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Armando quer explicação de Câmara para incentivos

Candidato ao governo de Pernambuco pelo PTB cobrou explicações do adversário, Paulo Câmara (PSB), sobre a concessão de benefícios fiscais à Bandeirantes Companhia de Pneus Ltda, apontada pelo PSB como proprietária do avião que caiu em Santos (SP), matando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas; a empresa responde a processos de sonegação fiscal que somam cerca de R$ 100 milhões; na época da concessão dos incentivos fiscais, Câmara era o secretário da Fazenda no governo de Campos

Eduardo Campos (Foto: Edson Silva/Folhapress)
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Pernambuco 247 - O senador e candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB, Armando Monteiro Neto, que lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas com 38% contra 29% do ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), cobrou que o adversário dê explicações sobre a concessão de benefícios fiscais à Bandeirantes Companhia de Pneus Ltda. A Bandeirantes é apontada pelo PSB como a proprietária do avião que caiu em Santos (SP), no dia 13 de agosto, matando o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas, além de responder a processos de sonegação fiscal que somam cerca de R$ 100 milhões. Na época da concessão dos incentivos fiscais, Câmara era o secretário da Fazenda no Governo de Campos.

"Paulo Câmara deve esclarecimentos. Como se dá um incentivo extravagante a uma empresa que já enfrentava na Justiça questionamentos sobre sua idoneidade? A outra questão ele deve esclarecer é se fez uso da aeronave", cobrou o petebista em uma longa entrevista publicada nesta segunda-feira (1) pelo jornal Valor Econômico. Ele também refutou a pecha de possuir um "histórico de falências na condução de empresas familiares" e afirmou que o Estado precisará "criticamente" de recursos federais nos próximos anos para melhorar a sua infraestrutura. Monteiro, que é aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, criticou, ainda, o atual número de 39 ministérios. "O Brasil não precisa de tantos ministérios", disse.

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De acordo com Monteiro, apesar do crescimento de Câmara nas pesquisas estar ligado ao fator emocional provocado pela morte de Campos – câmara saltou de 11% para 29% das intenções de voto em pouco mais de uma semana após o falecimento do ex-governador – o pernambucano deverá decidir as eleições estaduais com um "voto mais reflexivo". "Os pernambucanos se tornaram mais exigentes em relação ao futuro, porque experimentaram um período de dez anos em que o Estado voltou a crescer, a ter uma posição de protagonismo no Nordeste. Imagino que vamos ter um voto reflexivo. Meu perfil sublinha experiência política e relacionamento fora do Estado e com a comunidade empresarial do país", declarou na entrevista.

O petebista também destacou que a pecha de "histórico de falências" que os adversários tentam lhe impor não condiz com a realidade. "Nosso grupo tem 60 anos e tivemos bons e maus momentos, pois a atividade empresarial é de risco. O que houve é que o banco da família, o Banco Mercantil de Pernambuco, sofreu intervenção. Em 1994, outros grandes bancos do país sofreram também - Bamerindus, Econômico da Bahia e Banorte", disse. Segundo ele, isso acabou por levar ás demais empresas do grupo uma série de restrições, mas que estão sendo superadas desde então.

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O candidato também criticou o crescimento das despesas ao longo dos quase sete anos em que Campos ficou à frente do Governo do Estado. "De 2009 a 2013, as receitas do Estado cresceram 78% por causa do boom econômico. Mas as despesas de custeio cresceram 113%. Poderíamos ter espaço fiscal maior para investimentos" disparou. Ele defendeu um corte no número de secretarias estaduais, que chegou a quase 30 durante o mandato de Campos e também considerou excessivo o número de 39 ministérios no governo da presidente Dilma.

Confira aqui a entrevista de Amando Monteiro Neto ao Valor Econômico.

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