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Assassinato de passageira da Didi dispara repressão e indignação na China

O assassinato de uma passageira de 20 anos que estava em um veículo da Didi sexta-feira na cidade de Wenzhou é o segundo crime do tipo desde maio, prejudicando a imagem da empresa sediada em Pequim, que é a maior empresa do mundo de transporte compartilhado por número de corridas e está expandindo globalmente. No Brasil, a Didi é dona da 99.

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(Reuters) - A China prometeu nesta segunda-feira endurecer a supervisão sobre o segmento de transportes e alertou que o país não precisa de empresas de transporte compartilhado que comprometam a segurança do passageiro, dias após uma passageira da Didi Chuxing ser estuprada e assassinada por seu motorista.

O assassinato de uma passageira de 20 anos que estava em um veículo da Didi sexta-feira na cidade de Wenzhou é o segundo crime do tipo desde maio, prejudicando a imagem da empresa sediada em Pequim, que é a maior empresa do mundo de transporte compartilhado por número de corridas e está expandindo globalmente. No Brasil, a Didi é dona da 99.

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O mais recente ataque disparou forte crítica à empresa nas redes sociais e levou reguladores a alertar sobre uma ação mais ampla para o setor.

“Se uma empresa não é complacente e auto-disciplinada, e considera as vidas de passageiros como um jogo ... o governo não vai simplesmente ficar parado”, disse o Ministério dos Transportes em um comentário em seu website.

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A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma disse que vários departamentos do governo vão pressionar para melhorar a governança geral de operadores e expandir o uso de um sistema insipiente de crédito social no setor de transporte.

A Didi se recusou a comentar na segunda-feira. A empresa suspendeu seu serviço de compartilhamento de corrida Hitch e disse previamente que se sentia profundamente responsável e completaria até 1º de setembro uma nova operação de compliance para ser inspecionada por ministérios e pelo público.

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A polícia disse que um motorista de 27 ano de nome Zhong foi detido por volta das 4 da manhã de sábado e confessou o estupro e o assassinato da passageira, que tinha usado o serviço Hitch para agendar sua viagem. Seu corpo foi jogado sobre um guardrail em um penhasco, disse a polícia.

A Didi disse que o suspeito não tinha antecedente criminal, forneceu documentação autêntica e passou pelo teste de reconhecimento facial antes de começar a trabalhar.

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Entretanto, a empresa também disse que falhou em agir em relação a uma queixa feita contra o motorista na quinta-feira por uma passageira que alegou ter sido levada para um local remoto e seguida por ele após sair do carro.

Autoridades em Shenzhen disseram à subsidiária local da Didi para promover melhorias em seus serviços até o fim de setembro, reportou a mídia oficial People’s Daily.

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O departamento de tráfego de Shenzhen disse que se a Didi não aderir aos requerimentos, a cidade pode revogar a licença local do negócio e exigir que pare de oferecer serviços de internet em Shenzhen.

A Didi diz que realiza 30 milhões de viagens por dia, com mais se 39 milhões de motoristas em sua plataforma. A empresa oferece 14 serviços, incluindo o Hitch, que permite que usuários chamem um carro com seus smartphones e compartilhem a corrida com alguém indo na mesma direção. A Didi disse que o Hitch respondeu por mais de 1 bilhão de viagens nos últimos três anos.

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(Reportagem adicional da redação de Xangai e de Elias Glenn, em Pequim)

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