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‘Assembleia foi violentamente afrontada com prisão do deputado Jeferson Fernandes’

Declaração é do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Edegar Pretto (PT), sobre a agressão e prisão do deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) durante ação de reintegração de posse pela Brigada Militar na noite desta quarta-feira em Porto Alegre; segundo ele, o deputado foi algemado e ferido pelos policiais mesmo depois de dizer que era um parlamentar; o presidente da Assembleia acompanhou Jeferson na realização do exame de corpo de delito no Palácio da Polícia

Declaração é do presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Edegar Pretto (PT), sobre a agressão e prisão do deputado estadual Jeferson Fernandes (PT) durante ação de reintegração de posse pela Brigada Militar na noite desta quarta-feira em Porto Alegre; segundo ele, o deputado foi algemado e ferido pelos policiais mesmo depois de dizer que era um parlamentar; o presidente da Assembleia acompanhou Jeferson na realização do exame de corpo de delito no Palácio da Polícia (Foto: Gisele Federicce)
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Luís Eduardo Gomes, do Sul 21O presidente da Assembleia Legislativa (AL-RS), deputado Edegar Pretto (PT), afirmou que o parlamento gaúcho foi “violentamente afrontado” com a detenção do deputado Jeferson Fernandes (PT) durante a ação de reintegração de posse do prédio da ocupação Lanceiros Negros, levado a cabo pela Brigada Militar na noite desta quarta-feira (14). Entre 100 e 150 pessoas estavam no edifício, localizado na esquina das ruas General Câmara e Andrade Neves, ocupado em novembro de 2015 após anos de abandono pelo governo do Estado, seu proprietário.

Jeferson Fernandes foi detido diante do prédio quando tentava negociar com a Brigada Militar logo após um oficial de justiça comunicar os moradores da ordem de reintegração de posse. Além dele, pelo menos outras oito pessoas foram presas.

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Pretto disse que foi informado da prisão de Jeferson quando estava participando de um evento na Assembleia Legislativa. Ele então se dirigiu ao Palácio da Polícia para esperar a chegada do colega, sendo informado que Jeferson tinha sido liberado diante do Theatro São Pedro. Momentos depois, Jeferson chegou ao Palácio da Polícia para registrar um boletim de ocorrência e fazer exame de corpo de delito.

“Na nossa opinião, a Assembleia Legislativa está sendo violentamente afrontada neste momento, uma vez que um membro do Parlamento, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos, foi preso mesmo se identificando como parlamentar e como alguém que estava ali realizando um trabalho pela comissão de DH. Foi preso, algemado, colocaram ele deitado no chão, mesmo sabendo que era um parlamentar. Agrediram com cassetetes e atiraram spray de pimenta no rosto. Foi ferido fisicamente, machucado, mesmo os agentes do Estado que estavam ali sabendo que se tratava de um parlamentar”, disse Pretto, que acompanha o deputado Jeferson no Palácio da Polícia, por telefone ao Sul21.

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Pretto também questionou a realização da operação de reintegração de posse durante a noite e disse que a Assembleia irá interrogar o governo do Estado sobre a ação. “Queremos saber quem se responsabiliza”.

Ele ainda disse que tentou entrar em contato com o governador José Ivo Sartori (PMDB), mas não obteve retorno. Ele conversou apenas com o líder do governo, Gabriel Souza (PMDB), e com o secretário de Segurança, Cezar Schirmer (PMDB), sobre a ação, mas disse que não tratou da questão política. “É um assunto para ser tratado de chefe de poder para chefe de poder”, afirmou.

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