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Assim como Lula, Humberto compara PSB a Collor

Em plenária com lideranças do PT-PE, no Recife, o senador Humberto Costa (PT) atacou duramente a presidenciável Marina Silva, ao dizer que a candidata tem um discurso "igual ao de Jânio Quadros e de Fernando Collor (hoje senador pelo PTB)"; a comparação já havia sido feita pelo ex-presidente Lula, uma estratégia de estancar o crescimento do PSB, que tem como principal slogan de campanha a "nova política", o mesmo mote utilizado pelo então presidenciável Fernando Collor, em 1989, que sofreu impeachment após escândalos de corrupção; "O PT e o PSDB podem governar o Brasil, pois têm um núcleo político, mas ela não", acrescentou Humberto  

Assim como Lula, Humberto compara PSB a Collor (Foto: Moreira Mariz)
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Pernambuco 247 – O crescimento da presidenciável Marina Silva (PSB), nas pesquisas de intenções de voto deixou em alerta o PT de Pernambuco. Lideranças do diretório regional do partido já começam a se mobilizar para conter a ascensão da ex-senadora no estado. Em plenária realizada no Teatro da Boa Vista, bairro de mesmo nome, região central do Recife, o senador Humberto Costa (PE) seguia a mesma postura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e comparou Marina com o também ex-presidente Fernando Collor, atual senador pelo PTB-AL, que, em 1989, quando disputava a presidência da República, tinha como principal mote do seu discurso uma gestão "moderna", "inovadora". Collor, então do PRN, sofreu o primeiro impeachment da América Latina, em 1992, após vários escândalos de corrupção.

"Esse discurso de Marina é igual ao de Jânio Quadros e de Fernando Collor (hoje senador pelo PTB). O PT e o PSDB podem governar o Brasil, pois têm um núcleo político, mas ela não. Marina vai ter que negociar com todos para ter que governar", disse o parlamentar no evento.

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Conforme pesquisa Datafolha, Marina aparece tecnicamente empatada com a presidente Dilma Rousseff (PT), ambas com 40%, e o presidenciável Aécio Neves (PSDB), com 15% dos votos. No segundo turno, a ex-senadora venceria a petista, por 50% a 40%. Em Pernambuco, a ex-senadora lidera a corrida presidencial, com 41%, seguida por Dilma, com 37%. Em terceiro lugar aparece o tucano, com apenas 3%, segundo levantamento do Ibope, divulgado esta semana.

Ao criticar o discurso do PSB, Humberto Costa se referiu ao principal slogan do partido para este campanha, a "nova política", adotado pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que disputaria o Palácio do Planalto, mas faleceu no último dia 13 após um acidente de helicóptero em Santos (SP). A princípio, uma das estratégias do PT será comparar a legenda socialista ao ex-presidente Fernando Collot, que entrou na disputa presidencial, em 1989, conhecido como o "Caçador de Marajás", uma alusão à tentativa de extinguir a corrupção de funcionários públicos em Alagoas.

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Em março deste ano, durante palestra para empresários, no Paraná, o ex-presidente Lula fez questão de comparar Campos a Collor, que, mesmo prometendo um governo com "ideias novas", sofreu impeachment após várias denúncias de corrupção. "A minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1989: que venha um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem e nós vimos o que deu", afirmou.

A presidente PT-PE, deputada estadual Teresa Leitão, também esteve da plenária, em Recife, e provocou o PSB ao dizer que os integrantes do partido não saberão atender corretamente as determinações da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE).

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"Aqui em Pernambuco essa situação eu chamei de tragédia, mas não chamo mais. O cara morre e não querem enterrar, ora bolas. Eles não vão saber explicar a situação do avião nunca. Eduardo teve o destino que será de todos nós. O guia eleitoral de nossos adversários é como aquela novela 'A Viagem'", atacou a parlamentar.

Nesta sexta-feira (29), o procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, instaurou procedimento preparatório eleitoral com o objetivo de investigar a prestação de contas do PSB relacionadas ao avião Cessna 560XL, que matou em Santos, litoral paulista, matando Campos e outras seis pessoas.

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A PGE aponta se baseia em várias reportagens da imprensa nacional sobre a utilização de recursos provenientes de empresas fantasmas na compra do Cessna 560XL. Segundo a PGE, uma documentação entregue pela AF Andrade, que efetuou a compra do avião, à Polícia Federal informa que a aeronave teria sido vendida a três empresários pernambucano. Mas o PSB não comunicou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso do avião por Campos.

O procedimento investigativo tem 60 dias como prazo inicial de duração, permitidas prorrogações sucessivas, conforme a necessidade de dar continuidade à investigação.

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