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Assis Carvalho: ‘gabinete de Temer virou confraria de ladrões’

"O momento é de apreensão, já sabíamos que o gabinete do presidente Temer tinha virado uma confraria de ladrões", disse o deputado federal Assis Carvalho (PT-PI); de acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Michel Temer deu aval para a entrega de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com o objetivo de evitar que o ex-parlamentar fizesse delação premiada

"O momento é de apreensão, já sabíamos que o gabinete do presidente Temer tinha virado uma confraria de ladrões", disse o deputado federal Assis Carvalho (PT-PI); de acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Michel Temer deu aval para a entrega de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) com o objetivo de evitar que o ex-parlamentar fizesse delação premiada (Foto: Leonardo Lucena)
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247, com Piauí Hoje - O PT, PC do B, Rede, PSOL, PSB e PDT - protocolaram pedido de impeachment na Câmara dos Deputados pedindo a saída de Michel Temer. "O momento é de apreensão, já sabíamos que o gabinete do presidente Temer tinha virado uma confraria de ladrões. A solução é a renúncia dele", afirmou o deputado federal Assis Carvalho, sobre a divulgação de uma gravação em que incrimina Michel Temer.

De acordo com os donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

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Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário. Por meio de sua assessoria, o deputado Rodrigo Rocha Loures informou que ele que vai "esclarecer os fatos divulgados" sobre a delação.

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O deputado Átila Lira (PSB-PI) disse estar tentando "entender toda a situação". "O que saiu até agora foi uma versão de imprensa e em relação ao presidente, ele até já expediu uma nota dizendo que o encaminhamento não é esse. Então é aguardar, interpretar os fatos e entender qual é a saída se o presidente for inabilitado para governar. Acredito que se forem de fato comprovadas as denúncias contra ele, acaba caminhando para uma renúncia", afirmou.

Temer disse que "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha". "Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar".

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Aécio

O senador Aécio Neves, arquiteto do golpe junto com Eduardo Cunha, também foi gravado, pedindo R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados. O dinheiro entregue a um primo do presidente do PSDB. Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

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O colunista Lauro Jardim também informou que, na conversa com Joesley Batista no Hotel Unique, em São Paulo, no dia 24 de março, Aécio lhe ofereceu a possibilidade de nomear um diretor da Vale. Foi naquela ocasião que Aécio pediu R$ 2 milhões para, supostamente, pagar advogados.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu a prisão do senador, afastado do cargo pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.

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Aécio negou irregularidades e disse que está tranquilo perante a delação da JBS.

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