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Ataques a bancos públicos serve para justificar retorno a privatizações

O pacote de recuperação fiscal que está sendo negociado entre o governo federal e o governo do Rio Grande do Sul, comandados pelos peemedebistas Michel Temer e por José Ivo Sartori confirmam que a Era das Privatizações está de volta; estão na mira o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), a Companhia Riograndense de Mineração, a Companhia Estadual de Energia Elétrica e a Sulgás; a venda do Banrisul, por exemplo, tem sua lógica: em contexto de crise econômica, com salários atrasados, o endividamento tende a subir, com empréstimos e cheque especial, que geram lucros para o banco a partir da cobrança de juros

PORTO ALEGRE, RS, BRASIL 01.09.2016: O governador José Ivo Sartori  (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - O pacote de recuperação fiscal que está sendo negociado entre o governo federal e o governo do Rio Grande do Sul, comandados pelos peemedebistas Michel Temer e por José Ivo Sartori confirmam que a Era das Privatizações está de volta. Estão na mira o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), a Companhia Riograndense de Mineração, a Companhia Estadual de Energia Elétrica e a Sulgás.

De acordo com ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o Banrisul é considerado "a joia da coroa" gaúcha. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu que sua venda "vai fazer parte das discussões" sobre "o que será necessário" para a recuperação do estado, o segundo a decretar calamidade financeira - o primeiro foi o Rio de Janeiro.

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A venda do Banrisul faz parte de uma série de ataques a bancos públicos brasileiros nos últimos anos e significa o retorno à política de do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que deu fôlego às privatizações.

Além de ser uma folha de pagamento robusta, pois todos os servidores do estado passam a ser obrigados a ter conta no banco, os débitos desses servidores tendem a ser atrelados ao banco de sua conta salário.

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Em contexto de crise econômica, com salários atrasados, o endividamento tendo a subir, com empréstimos e cheque especial, que geram lucros para o banco a partir da cobrança de juros. Em 2016, por exemplo, a taxa de cheque especial no Banrisul girou em torno de 12%, e a do Santander na faixa dos 15%.

Leia a íntegra do texto publicado pelo The Intercept

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