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Ato reivindica transformar antigo DOI-Codi em espaço de memória

 Para marcar o 24 de março, Dia Internacional para o Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos, ocorrerá em São Paulo, nas dependências do antigo DOI-Codi, o 5° Ato Unificado Ditadura Nunca Mais; a manifestação também tem como objetivo reivindicar que o local seja transformado num espaço de memória da luta contra a ditadura

 Para marcar o 24 de março, Dia Internacional para o Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos, ocorrerá em São Paulo, nas dependências do antigo DOI-Codi, o 5° Ato Unificado Ditadura Nunca Mais; a manifestação também tem como objetivo reivindicar que o local seja transformado num espaço de memória da luta contra a ditadura (Foto: Charles Nisz)
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Rede Brasil Atual - Para marcar o 24 de março, Dia Internacional para o Direito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos, decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ocorrerá em São Paulo, nas dependências do antigo DOI-Codi, na Rua Tutoia, zona sul paulistana, o 5° Ato Unificado Ditadura Nunca Mais.

Organizado pelo Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça (CPMVJ) e o Núcleo de Preservação da Memória Política (NM), o ato pretende recordar a memória dos homens e mulheres que passaram pelo DOI-Codi de São Paulo, o maior centro de tortura e extermínio da ditadura civil-militar (1964-1985) em todo o Brasil.

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A manifestação também tem como objetivo reivindicar que o local seja transformado num espaço de memória. Em 2014, tanto o terreno como os prédios que compõem o lugar – ali funciona atualmente o 36º Distrito Policial – foram tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Porém, desde então, nenhuma resolução definitiva foi tomada pelo governo de estado.

Estima-se que cerca de 5 mil pessoas estiveram presas no DOI-Codi, submetidas a diversas práticas de tortura. Destas, por volta de 50 foram assassinadas.

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“Há décadas, ex-prisioneiros, familiares dos mortos e democratas em geral têm insistido para que aquele ponto se transforme em um centro cultural, que preserve a memória e sirva de irradiação de cultura para as próximas gerações”, explica o comunicado dos organizadores, lembrando que diversos países sul-americanos que viveram dramas similares criaram espaços de memória e museus.

Para viabilizar o 5° Ato Unificado Ditadura Nunca Mais, os organizadores do evento estão arrecadando recursos por meio de uma campanha colaborativa para suprir custos com transporte, material, infraestrutura, equipamento de som, entre outros.

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“Pretendemos fazer algo combativo e alegre, com grupos de teatro, poesia, música e pintura. Os recursos que pretendemos arrecadar nessa campanha ajudarão a amenizar os nossos gastos e se por acaso restar algum valor será rigorosamente usado em função da preservação e da divulgação da memória histórica da resistência à ditadura militar”, afirma o comunicado dos grupos.

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