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Audiência pública debate licitação de ônibus

Durante audiência pública, foi anunciado que o edital de licitação do transporte coletivo, em Maceió, será lançado junho; depois será dado um prazo de 45 dias para que as empresas apresentem as propostas; na audiência também foi apresentada uma pesquisa sobre mobilidade urbana que aponta que o transporte público é utilizado por 45% das viagens motorizadas feitas pela população da capital e dos municípios de Rio Largo e Satuba

Durante audiência pública, foi anunciado que o edital de licitação do transporte coletivo, em Maceió, será lançado junho; depois será dado um prazo de 45 dias para que as empresas apresentem as propostas; na audiência também foi apresentada uma pesquisa sobre mobilidade urbana que aponta que o transporte público é utilizado por 45% das viagens motorizadas feitas pela população da capital e dos municípios de Rio Largo e Satuba (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Durante audiência pública para discutir a licitação para o transporte coletivo de Maceió, foram apresentados os dados da pesquisa de mobilidade urbana realizada na capital e nos municípios de Rio Largo e Satuba. De acordo com ela, o transporte público é utilizado por 45% das viagens motorizadas feitas pela população dessas cidades. A previsão é que a assinatura dos contratos com as empresas vencedoras da licitação aconteça no mês de outubro. 

Os dados da pesquisa de mobilidade apontam que cada morador faz, em média, 1,47 viagem por dia, sendo que, desse total, 0,91 é feita com o uso de veículo motorizado. Nas demais, os trajetos são percorridos a pé, de bicicleta ou por meio de outros meios. Atualmente, ônibus de seis empresas fazem 108 linhas e atendem a um total de 325 mil usuários por dia. A capital alagoana conta somente com três terminais de integração. O último levantamento do tipo datava de 1972. 

Nesta segunda-feira (30), dezenas de pessoas compareceram ao auditório da Centro Universitário Tiradentes (Unit), no bairro de Cruz das Almas, para participar da audiência pública que está discutindo a licitação dos ônibus, a primeira a ser realizada na capital. 

“Temos um cronograma na SMTT e esperamos implantar o serviço o mais rápido possível. A licitação é uma espera de muito tempo. Queremos conduzi-la da melhor forma, com embasamento, trazendo mais facilidades para a população, que é nossa prioridade”, destaca o secretário Municipal de Infraestrutura, Manoel Messias. 

Após a audiência pública de hoje, o próximo passo do cronograma será a publicação do novo decreto de regulamentação, previsto para acontecer em maio. Em junho, deve ser lançado o edital da licitação, que dará um prazo de 45 dias para que as empresas apresentem as propostas. Entre os meses de agosto e setembro, elas serão avaliadas e a expectativa é que a assinatura dos contratos com as vencedoras aconteça em outubro.

Depois de contratadas, será iniciada a 2ª fase do processo voltado à melhoria do transporte público. Nela, será feita a reorganização do sistema, com a implantação de mais corredores, estações de transferências em locais estratégicos, novos pontos de integração e substituição das tecnologias atuais por outras mais modernas. Essa fase começa logo após a conclusão da primeira e não tem tempo certo para acabar. 

A terceira fase trata da implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Avenida Fernandes Lima, da integração física, operacional e tarifária com os ônibus. De acordo com informações repassadas na audiência, as concessionárias serão obrigadas a se adaptar a essas mudanças. 

Agentes de trânsito aprovados no concurso de 2012 participaram da audiência e chamaram a atenção para a existência da reserva técnica proveniente do certame. "Estamos aqui cobrando a nomeação e mostrando que existe essa reserva técnica. São 250 agentes nas ruas, houve uma vacância de 22 e até agora ninguém foi chamado. Queremos a celeridade dos processos de exoneração e nossa convocação. A resposta que temos da prefeitura é a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas esse ano a SMTT teve um aumento de 40 % no orçamento", destacou Guilherme Fireman, um dos aprovados. 

Para o representante do Movimento Bicicletada, Daniel Moura, durante esse processo, seria importante que os gestores municipais vivenciassem o dia a dia de quem utiliza o transporte público na capital. "Mais importante que a população aqui seria que os gestores vivenciassem isso todos os dias e pegassem ônibus. O transporte público deveria ser para todos e, se é para todos, que todos possam usar e não ser tratados como uma migalha para quem não tem carro. Precisamos melhorar e não só legalizar o que tem hoje. O transporte é tratado como mercadoria e não acho que essa licitação vá melhorar não", afirmou. 

O prefeito comunitário do Tabuleiro do Martins, Jenivaldo Primo, ressaltou a necessidade de aumentar o número de linhas que circulam em Maceió. "A quantidade de linhas que tem em Maceió hoje, principalmente no Tabuleiro, é muito pequena. São 350 mil habitantes na parte alta da cidade e cerca de 50 linhas. Precisaríamos do dobro disso. Queremos outras empresas, outras linhas. Sem contar que a qualidade do serviço é precária”, destacou.

Com gazetaweb.com

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