Áudio de Temer: Perito do caso PC Farias diz que “não há evidências de edição”
Conhecido nacionalmente após contestar a tese de morte seguida de suicídio no caso do empresário PC Farias, o médico legista alagoano, George Sanguinetti, faz mais uma análise que promete gerar polêmica no país; para ele, "não há evidências de edição" no áudio gravado pelo empresário Joesley Batista contra o presidente da República Michel Temer; Sanguinetti diz que "as vozes do empresário e do presidente são coerentes na forma, no curso e no conteúdo" e que "não houve mudança de ambiente"
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Alagoas 247 - Conhecido nacionalmente após contestar a tese de morte seguida de suicídio no caso PC Farias, o médico legista George Sanguinetti faz mais uma análise que promete gerar polêmica no país. Para ele, "não há evidências de edição" no áudio gravado pelo empresário Joesley Batista contra o presidente da República Michel Temer.
A análise, inclusive com imagens do espectrograma do áudio, foi publicada na rede social do médico legista. De acordo com Sanguinetti, a perícia que está em andamento - sob a tutela da Polícia Federal - deve comprovar que os ruídos presentes na gravação se devem à qualidade do aparelho e ao local onde o gravador estava.
O médico legista afirma que "as vozes do empresário e do presidente são coerentes na forma, no curso e no conteúdo" e que "não houve mudança de ambiente".
Na publicação, Sanguinetti critica a conduta do assistente técnico contratado pela defesa do presidente Michel Temer para fazer a análise do material entregue à Polícia Federal. Sem citar o nome do perito Ricardo Molina, ele diz que "só quem pode atribuir juízo de valor é o Procurador e o Juiz". "Jamais o perito, no caso, contratado pela Defesa", observa.
CONFIRA A PUBLICAÇÃO DO PERITO NA ÍNTEGRA:
"Espectrograma do áudio da conversação do empresário Joesley com o Presidente Michel Temer.
A Polícia Federal está periciando o áudio e em breve irá comprovar o que declarei: é compreensível, as vozes do empresário e do Presidente são coerentes na forma, no curso e no conteúdo; há ruídos devido ao aparelho usado e onde estava, mas são constantes do início ao fim. não houve mudança de ambiente. Não há evidencia de edição.
O esforço do Assistente Técnico de desqualificar como prova, teria de ser acompanhado da descrição do encontrado. E só quem pode atribuir juízo de valor é o Procurador e o Juiz. Jamais o perito,no caso, contratado pela Defesa. Mudou o Ministro da Justiça, mas não vai interferir na perícia do áudio por parte da Polícia Federal. A conversa ocorreu e também o que está gravado. A separação aparente foi minha; no áudio o espectrograma é continuo".
Com gazetaweb.com
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