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Balestra discute destino de resíduos da construção civil

Estima-se que cerca de 70 toneladas de resíduos sejam recolhidos por mês só em Goiânia e nada é reaproveitado; situação provocou reunião entre o secretário das Cidades, João Balestra, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Justo Cordeiro, e representantes da AGDR, Semarh e Agehab; Estado pretende mediar soluções para logística reversa

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Goiás247_ A rápida expansão do setor imobiliário em Goiás provocou, por consequência, o aumento exponencial do volume de entulho produzido por empresas da construção civil. Estima-se que cerca de 70 toneladas de resíduos sejam recolhidos por mês só em Goiânia. Nada disso é reaproveitado. Este número assustador provocou o governo do Estado a entrar no debate. A Secretaria das Cidades abriu diálogo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) para viabilizar a reutilização deste material.

Diante da situação, o secretário João Balestra abriu uma mesa de discussão da qual participaram o presidente do Sinduscon, Justo Cordeiro, técnicos da Secretaria do Meio Ambiente (Semarh), Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR) e Agência Goiana de Habitação (Agehab). Balestra afirmou que o governo está disposto a mediar soluções para o que especialistas em reciclagem chamam de logística reversa, ou seja: uso de material anteriormente descartado.

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Os técnicos discutem a possibilidade de envolver o poder público na aquisição de parte deste material para produção de capa asfáltica ou blocos para edificações de alvenaria - dois dos vários exemplos possíveis quando o assunto é reutilização do entulho da construção civil. "Hoje não se agrega valor aos resíduos, e o Sinduscon entende, bem como o governo, que é necessário corrigir esta distorção o mais rápido possível". Balestra acredita ser possível discutir a inclusão de cláusulas em editais do Estado que obriguem as empresas licitadas a utilizar uma parte de material reaproveitado em suas obras.

Técnicos do governo afirmam que as partes precisam discutir, o quanto antes, a aquisição de um britador para moer as toneladas de entulho e dar prosseguimento à logística reversa. Seria necessário também escolher uma área para instalar o equipamento e, futuramente, propor parcerias com a Agência Prisional para escalar detentos que possam trabalhar no manejo do material em troca de remissão da pena. "A proposta ainda não foi colocada à mesa, mas será interessante analisá-la", diz um técnico.

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