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Bancada alagoana vê retrocesso com Temer e quer reeleição de Renan Filho

Compartilhado por grande parte dos parlamentares, o sentimento de "retrocesso" é representado pela dura fala do coordenador da bancada de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT); para o parlamentar, a avaliação do governo federal é refletida na aceitação de Michel Temer, uma das mais baixas da história: "A aceitação popular da atual gestão é um desastre. Uma gestão desastrosa em todos os aspectos"

renan filho (Foto: Charles Nisz)
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GazetaWeb - A bancada federal de Alagoas teve papel de destaque em votações realizadas na Câmara neste ano, seja na votação de matérias legislativas ou até para salvar o presidente Michel Temer de investigações. Dos nove deputados, sendo dois licenciados para chefiarem ministérios, a maioria dos parlamentares classifica 2017 "como um ano de retrocessos para o povo" pelos projetos patrocinados por Temer. No campo estadual, ao menos cinco deputados já projetam apoiar o governador Renan Filho (PMDB) à reeleição. Entre os federais, dois deles (Marx Beltrão e Maurício Quintella) buscam pavimentar apoio para se lançar ao Senado. Cícero Almeida (Podemos) deve ir para deputado estadual. Os demais trabalham na consolidação dos respectivos mandatos para a reeleição. 

Compartilhado por grande parte dos parlamentares, o sentimento de "retrocesso" é representado pela dura e crítica fala do coordenador da bancada federal de Alagoas, deputado Ronaldo Lessa (PDT). Para o parlamentar, a avaliação do governo federal é refletida na aceitação pública do presidente Michel Temer, uma das mais baixas da história. "A aceitação popular da atual gestão é um desastre. Uma gestão desastrosa em todos os aspectos, primeiro, temos um presidente sob suspeita, por duas vezes a Câmara Federal teve que votar se autorizava ou não o processo de impeachment contra ele. Infelizmente, a Casa não autorizou e a maior autoridade do País ainda continua e segue sob suspeição", expôs. 

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Lessa considera que reformas são necessárias, mas sem permitir que a população brasileira retroceda socialmente. "Temer fez reformas precipitadas, eram reformas necessárias, mas para o País avançar, e não para retroceder, como foi o caso, onde as reformas precarizam e tiram os direitos dos trabalhadores. Portanto, foi um ano muito difícil, e, por último, o governo tenta desnacionalizar absolutamente os ativos do País, buscando abrir portas para o estrangeiro, fazendo concessões internas aos grandes capitalistas e externas, buscando entregar o País com setores estratégicos como é o caso de energia e aviação civil a países estrangeiros. Portanto, o ano de 2017 é um ano que, evidentemente, não vai trazer saudades a ninguém no campo do governo federal", avalia o parlamentar.

Já para os deputados-ministros Marx Beltrão (PMDB) e Maurício Quintella (PR) 2017 mostrou que é possível esperar um 2018 melhor, visto que, ao longo dos últimos meses, os dados ecômicos "comprovam" que houve recuperação em setores importantes da economia, geração de emprego, aumento da projeção do Produto Interno Bruto (PIB), entre outros. Além das reformas que já foram realizadas ao longo dos últimos dois anos pela atual gestão, principalmente em 2017, Quintella acredita que outras precisam ser promovidas, com o objetivo de tonar o Brasil mais competitivo. 

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"Muita coisa precisa ser feita, a exemplo de reformas importantes como a da previdência, a tributária e a política. É preciso um esforço gigantesco para desburocratizar a máquina pública brasileira, somos lentos e caros. O combate à corrupção precisa continuar muito firme, com mais eficácia e menos pirotecnia. É fundamental a atração de capital e parcerias privadas para setores como a infraestrutura , precisamos diminuir o tamanho do estado e o custo nessa área, precisamos modernizar nossa legislação ambiental, queremos um país sustentável, mas que tenha o direito a crescer, produzir, gerar e distribuir sua riqueza", expôs Quintella. 

Campo majoritário estadual
Ronaldo Lessa, Cícero Almeida, Carimbão, Paulão e Marx Beltrão sinalizam a opinão de que devem fechar questão apoiando à reeleição de Renan Filho ao Palácio República dos Palmares em 2018. Já Maurício Quintella, Arthur Lira e Pedro Vilela apostam no nome de Rui Palmeira para suceder o atual governo peemedebista. JHC ainda não sinalizou para onde deve ir, apesar de reconhecer avanços na gestão de Renan Filho ao longo dos últimos três anos na questão fiscal, acrescentando que muito mais poderia ser feito. 

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