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Bancada de AL é a favor de punição por abuso de autoridade

Os deputados federais alagoanos deverão votar não apenas a favor do pacote de dez medidas contra a corrupção – proposto pelo Ministério Público Federal -, mas também em uma emenda que pune o abuso de autoridade; para Ronaldo Lessa (PDT), coordenador da bancada, quando um juiz é pego cometendo crimes a aposentadoria compulsória sai como uma "premiação"; "Precisamos responsabilizar estes membros. Ou só existe corrupção e crime no Poder Legislativo? Lógico que não! Não é um ato em retaliação! Cometeu crime? Que pague!", diz Lessa

Os deputados federais alagoanos deverão votar não apenas a favor do pacote de dez medidas contra a corrupção – proposto pelo Ministério Público Federal -, mas também em uma emenda que pune o abuso de autoridade; para Ronaldo Lessa (PDT), coordenador da bancada, quando um juiz é pego cometendo crimes a aposentadoria compulsória sai como uma "premiação"; "Precisamos responsabilizar estes membros. Ou só existe corrupção e crime no Poder Legislativo? Lógico que não! Não é um ato em retaliação! Cometeu crime? Que pague!", diz Lessa (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - O pacote das dez medidas contra a corrupção - elaborado por iniciativa do Ministério Público Federal - deve ir à votação nesta semana na Câmara Federal em meio a uma forte pressão popular. Existe a expectativa de que, entre as emendas que serão apresentadas por parlamentares de última hora, esteja uma que vá coibir e punir o abuso de autoridade. A maioria da bancada federal de Alagoas promete votar favoravelmente ao pacote apresentado pelo MPF com dois milhões de assinaturas de brasileiros, como também aponta para a necessidade de ter uma legislação que combata crimes praticados por juízes, procuradores, delegados e outros. 

O coordenador da bancada federal de Alagoas, deputado Ronaldo Lessa (PDT), e JHC (PSB), confidenciaram que são favoráveis a uma legislação que puna eventuais abusos de autoridades. Contudo, os parlamentares defendem que haja uma maior discussão sobre o assunto no parlamento, sobretudo, neste momento de crise política no Brasil. Ronaldo Lessa ressaltou que quando um juiz é pego roubando ou cometendo crimes a aposentadoria compulsória sai como uma "premiação". 

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"Precisamos responsabilizar estes membros por eventuais práticas de roubo. Ou só existe corrupção e crime de agentes público no Poder Legislativo? Lógico que não! Também há em outros poderes. A nossa experiência mostra que não é algo pontual. Não é um ato em retaliação! Acredito que a lei deve prevalecer para todo mundo, de forma igualitária. Cometeu crime? Que pague!", colocou Lessa.

Em seus argumentos, os parlamentares que são favoráveis a punição das autoridades apontam que quando juízes e procuradores cometem crimes eles são julgados por seus pares, fortalecendo o "corporativismo de uma classe". Para o deputado Givaldo Carimbão (PHS),  é preciso que haja uma legislação específica que combata os crimes e abusos cometidos por representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público. Ele defende que todos devem ser iguais perante à lei. 

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"Por que um juiz, procurador e promotor devem ser tratados de forma diferenciada ao cometer um crime? Não faz o mínimo de sentido. O Brasil exige uma nova visão sobre esses crimes. Eles devem ter um tratamento igualitário como todos", argumentou Carimbão, reforçando que o pedido de uma questão de ordem do PHS impediu que a anistia ao caixa 2 fosse votada em plenário na sessão da última quinta-feira (24).  

Ainda sobre o tema, os deputados Cícero Almeida (PMDB) e Pedro Vilela (PSDB) são de partido distintos, mas convergem no mesmo sentido ao projetar votar favoravelmente ao pacote anticorrupção e, também, a proposta que pune crimes praticados por autoridades. Eles também acreditam na importância de uma maior discussão da proposta antes de ser colocada em votação no plenário da Câmara. 

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"O Ministério Público e os juízes devem fazer o papel institucional de cada um, conforme assegura a Constituição Federal. O Brasil precisa ser passado a limpo e a lei deve valer para todos, não só para o Legislativo. Qualquer um que contrariar a lei, mesmo aqueles que estão respaldados por ela, são passíveis de punição. É essa a discussão na Câmara entre os seus integrantes. Sou a favor de qualquer medida que venha a moralizar a política que hoje nos envergonha", colocou Almeida. 

Diante do contexto geral, o deputado Arthur Lira (PP), que é uma liderança no Congresso Nacional pelo seu partido, revelou que o sentimento de seus colegas de parlamento não é o da perseguição, mas, sim, " de criar o entendimento de que não há superfuncionários ou superpoderes no Brasil". Lira afirmou ainda que existe a expectativa que diversos partidos apresentem uma emenda ao pacote contra corrupção na semana que vem, legislando especificamente sobre este tema. 

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"Todos têm de ter o entendimento de que a lei é uma só, atingindo a todos. Não há espaço para super-funcionários ou superpoderes. A clássica política não os tem e acredito que nenhuma categoria deva ter. Particularmente, acredito que só tem medo do abuso de poder quem o comete. É simples,  Assim, com a emenda, acredito vai dar um freio para essas situações", expressou Lira em entrevista à Gazeta web. 

A deputada Rosinha da Adefal (PT do B) não quis se posicionar sobre o tema.Os deputados Paulão (PT) e Nivaldo Albuquerque não foram encontrados.

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Exemplo no estado

Em Alagoas, o promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa de Araújo, condenado a 76 anos e cinco meses de reclusão por três estupros e oito atentados ao pudor, ainda recebe salário do Ministério Público. O pleno do Tribunal de Justiça avalia se cassa ou não o pagamento dele. São casos como estes, justificam os parlamentares, que a legislação que será criada pretende coibir. 

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Com gazettaweb.com

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