Bancada do PSB de Pernambuco racha e vota contra PEC 241
Seguindo orientação do governador Paulo Câmara (PSB), a bancada estadual do PSB votou contra a PEC 241 por entender que a medida reduzirá os gastos com saúde e educação; situação levou Temer a liberar os ministros das Minas e Energia e das Cidades, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB) e Bruno Araújo (PSDB), respectivamente, para reassumirem seus cargos na Câmara e votarem a favor da medida para evitar o voto contrário dos suplentes; dos 32 membros da bancada socialista na Câmara, foram registradas 10 defecções, a maior parte de deputados pernambucanos
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Pernambuco 247 - O PSB pernambucano, que integra a base do governo Michel Temer, foi uma das poucas alas do partido que votou de forma contrária a PEC 241, que cria um teto para os gastos públicos. Seguindo a orientação do governador Paulo Câmara (PSB), a bancada estadual votou contra a PEC 241 por entender que a medida reduzirá os gastos com saúde e educação. Temeroso com a situação, Temer liberou os ministros das Minas e Energia e das Cidades, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB) e Bruno Araújo (PSDB), para reassumirem seus cargos na Câmara e votarem a favor da medida para evitar o voto contrário dos suplentes. Dos 32 membros da bancada socialista na Câmara, foram registradas 10 defecções, a maior parte de deputados pernambucanos.
"A PEC vai congelar por 20 anos recursos para manutenção e investimentos em Educação, Saúde e Seguridade Social. São atividades fins do Estado. E libera os recursos que sobrarem, que fica fora do teto, para o pagamento dos juros e dívidas com bancos. Aumentar as diferenças regionais será um dos efeitos da PEC 241/16", disse o secreta´rio de Adminsitração, Milton Coelho, pelas redes sociais.
O PSB pernambucano disse, por meio de nota, reconhecer a "grave crise econômica" pela qual passa o país, mas ressaltou que a implica sacrifícios à camada mais pobre da população. Nesta segunda-feira (10), o Colegiado de Secretários e Secretárias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosem-PE) também divulgou nota contra a PEC 241 e diz que a medida irá resultar em perdas para o Sistema Único de Saúde (SUS) que chegam a R$ 448 bilhões no período de 20 anos (R$ 26,4 bilhões anuais).
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