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‘Banco Mundial quer recolonização econômica e educacional do País’

O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), autor do projeto de lei que cria Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAE), afirmou que o Banco Mundial, "braço financeiro imperial de Washington, ao lado do FMI, propõe, em sintonia com o mercado financeiro privatista, cobrança de mensalidade nas universidades federais e redução dos salários dos servidores, em nome do ajuste fiscal neoliberal"

Brasília - Deputado Reginaldo Lopes (PT/MG) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), autor do projeto de lei 3474/15, que cria Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAE), denunciou que o Banco Mundial quer a recolonização econômica, educacional e cultural do Brasil. O parlamentar mineiro destacou que o BIRD, braço financeiro imperial de Washington, ao lado do FMI, "propõe, em sintonia com o mercado financeiro privatista, cobrança de mensalidade nas universidades federais e redução dos salários dos servidores, em nome do ajuste fiscal neoliberal".

"Ou seja: mais arrocho na renda disponível para consumo interno e aprofundamento da exclusão social, marca do governo ilegítimo Temer, expediente que fragiliza economia e viabiliza transferência do patrimônio nacional aos abutres internacionais, como se verifica com a entrega dos poços do pré sal e Eletrobrás", disse.

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Segundo o congressista, "são, completamente, imperialistas as recomendações do BIRD; elas fazem parte das providências econômicas ditadas pelo Consenso de Washington, com destaque para o congelamento dos gastos públicos sociais por vinte anos". "Tal orientação antinacional, entreguista, promove diminuição geral das atividades produtivas, que se reflete em redução do PIB, da arrecadação, do emprego, do consumo, dos investimentos, eternizando juros altos, moeda instável e recessão crônica".

O petista afirmou que "o ataque do Banco Mundial às universidades brasileiras decorre da disposição do governo golpista, subordinado a Washington, de sucatear as políticas sociais e econômicas desenvolvimentistas adotadas pelos governos Lula e Dilma, de 2004 a 2014".

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"Feito isso, abre-se espaço à privatização da educação e consequente exclusão social, com redução dos salários dos trabalhadores que a lógica recessiva neoliberal impõe, no compasso da destruição dos servidores públicos. Revertem-se, com orientação colonialista, conquistas sociais e econômicas, quantitativas e qualitativas, alcançadas pela sociedade nos últimos 14 anos, graças à valorização da educação em todas suas fases – da creche à universidade – somada às políticas de acesso dos mais pobres à formação profissional e universitária", acrescentou.

A democratização do ensino universitário, ressalta Lopes, mudou o perfil das universidades brasileiras, especialmente, depois da adoção de políticas de quotas. "Antes, considerada de perfil elitista, com acesso restrito às classes médias altas, a universidade pública, com Lula e Dilma, ampliando, fortemente, ofertas de vagas aos estudantes, mudou para um perfil, eminentemente, popular".

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EVOLUÇÃO INQUESTIONÁVEL

Enquanto na Era FHC não se criou nenhuma universidade federal, Lula e Dilma, de 2004 a 2014, criaram 18 novas universidades, com 173 campus avançados.

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Paralelamente, lembra o parlamentar mineiro, a política de educação de ensino médio lulista-dilmista ganhou impulso extraordinário: 1 – oferta de 1,2 milhão de bolsas de estudo pelo PROUNI; 2 – 12 milhões de estudantes ao PRONATEC, com criação de 500 escolas técnicas(contra 11 de FHC); 3 – financiamentos universitários pelo FIES para 2,3 milhão de pessoas, e 4 – bolsa para 100 mil jovens estudantes no exterior.

Ao todo, 6.427 novas creches foram construídas, na preparação da demanda futura no ambiente da democratização universitária, disse o parlamentar.

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O Banco Mundial, alerta Reginaldo Lopes, demonstra, "com sua recomendação imperialista de privatizar universidades públicas, interesse não na promoção do desenvolvimento nacional, mas na colonização econômica e cultural do País, tentando reverter gastos públicos em educação, que pularam de R$ 17 bilhões, em 2002, para R$ 94 bilhões, em 2014".

"Graças à maior prioridade concebida à educação, o índice de desenvolvimento humano saiu de 0,66, em 2000, para 0,733, em 2012. Também, em decorrência de prioridade ao social, foi possível diminuir a mortalidade infantil, de 25,3 em 1000 nascidos vivos, em 2002, para 12,9 em 1000, em 2012. A taxa de extrema pobreza, registrada, em 2003, caiu de 15% para 5,2% em 2012. 38 milhões de pessoas ascenderam à Nova Classe média(classe C) e 42 milhões de pessoas saíram da miséria", afirmou.

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"Fortaleceu, consequentemente, mercado interno consumidor, bombeado pela valorização do salário mínimo e programas distributivos de renda, e o país ganhou dimensão geoeconômica e política no concerto internacional", continuou.

EMPODERAMENTO ECONÔMICO E SOCIAL

De acordo com o deputado, "as razões do posicionamento do Banco Mundial, para tentar impor colonialismo econômico, educacional e cultural, ao sistema educacional brasileiro, explicam-se pelo maior empoderamento econômico e social da população brasileira, devido à orientação política dos governos do PT durante 13 anos no poder nacional".

"Esse avanço quantitativo e qualitativo da população implicou conscientização política rumo às reformas voltadas à democratização do poder; isso, evidentemente, não interessa aos golpistas, que derrubaram governo democrático de Dilma Rousseff, aliando-se aos interesses externos, dos quais o Banco Mundial é destaque, por representar o Consenso de Washington", disse ele.

Segundo Lopes, "a orientação do BIRD, em nome de ajuste fiscal antieconômico e antipopular, é manter o Brasil subordinado ao capital internacional na tarefa de privatizar tudo, inclusive, e principalmente, a educação, para que não seja orientada pelo pensamento democrático que avança com o acesso popular às universidades públicas".

"São nelas que se desenvolvem e ampliam pensamento crítico às orientações que o governo golpista do ilegítimo Temer conduz no campo econômico, a partir do congelamento neoliberal dos gastos públicos, responsável por destruir conquistas sociais, econômicas e políticas dos trabalhadores. Não se pode ter dúvida, destaca Reginaldo: o Banco Mundial quer a volta do Brasil às ordens do FMI das quais os governos Lula e Dilma se livraram com a melhor distribuição da renda nacional e empoderamento popular, armas críticas que condenam à impopularidade, por parte de 95% da população, o governo ilegítimo Temer".

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