Barbosa inspeciona núcleo de ressocialização

Alagoas247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, chegou, no início da manhã desta terça-feira (15), ao Núcleo de Ressocialização de Maceió, onde faz uma inspeção de rotina por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Barbosa não falou com a imprensa, mas deve conceder entrevista coletiva ainda nesta manhã, no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

O ministro iniciou a visita pela Unidade de Internação Provisória (UIP), acompanhado do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador José Carlos Malta Marques, corregedor-geral de Justiça, desembargador Alcides Andrade, procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, juiz da Vara da Infância e da Juventude, Ney Alcântara, e do governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Em entrevista à imprensa, o juiz Ney Alcântara argumentou que a visita de Joaquim Barbosa deveria ocorrer duas vezes por ano, o que minimizaria deficiências nas estruturas física e operacional do Núcleo. "Seria bom que ele viesse duas vezes por ano; não teríamos tantos problemas", reforçou.

Após visitar a Unidade Provisória, o presidente do STF esteve nas Unidades de Internação Masculina (UIM), Masculina e Extensão (UIME) e de Jovens e Adultos (UIJA), que fazem parte do Núcleo Ressocializador. Quanto à Unidade de Internação Feminina (UIF), na Serraria, a assessoria do TJ não informou se ocorrerá a visita. Ele deve falar com a imprensa ainda nesta manhã.

Joaquim Barbosa desembarcou na tarde dessa segunda (14), em Maceió, sob forte esquema de segurança com policiais federais e militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) se deslocando à parte alta da cidade, para sua escolta. Na ocasião, ele foi recepcionado por autoridades, como o desembargador José Carlos Malta Marques e o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá.

Em fevereiro, menores infratores da UIM, situada no bairro Tabuleiro do Martins, voltaram a se rebelar para denunciar supostos maus-tratos por parte de monitores, o que levou o Ministério Público Estadual (MPE) a fiscalizar as condições dos alojamentos, recomendando o afastamento dos denunciados. A Justiça, por sua vez, determinou a transferência provisória de 11 adolescentes para a Academia de Polícia Militar, no Trapiche da Barra.

Com gazetaweb.com