Base do governo blinda Gabrielli na AL-BA
Em meio à discussão sobre a reforma administrativa do governador eleito, Rui Costa (PT), a oposição na Assembleia Legislativa tentou ontem (11) mais uma vez viabilizar seu requerimento para convocar o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli a explicar a polêmica refinaria de Pasadena, nos EUA; mas tese defendida pela deputada Fátima Nunes (PT), que já havia feito pedido de vistas da matéria, livrou o petista de enfrentar mais um momento de desgaste
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Bahia 247 - Em meio à discussão sobre a reforma administrativa do governador eleito, Rui Costa (PT), a oposição na Assembleia Legislativa tentou ontem (11) mais uma vez viabilizar seu requerimento para convocar o secretário do Planejamento do Estado (Seplan), José Sérgio Gabrielli, a explicar a polêmica refinaria de Pasadena, nos EUA, quando ele era presidente da Petrobras.
O vice-líder da bancada, deputado Carlos Gaban, do DEM, cobrou do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT), e teve oportunidade de colocar em debate a apreciação do pedido de convocação do petista, mas os governistas derrubaram o requerimento alegando que parlamentares estaduais não teriam competência de tratar de uma questão de ordem federal.
A tese defendida em voto separado pela deputada Fátima Nunes (PT), que já havia feito pedido de vistas da matéria, blindou o ex-dirigente da Petrobras e o livrou de enfrentar mais um momento de desgaste. A deputada requereu a inconstitucionalidade da convocação, o que gerou argumentos favoráveis de toda a bancada do governo na defesa de Gabrielli.
Ao relatar o voto contrário ao requerimento de Gaban, a petista afirmou que não foi imputado a Gabrielli nenhum tipo de crime e que em nenhum momento ele teria se furtado de comparecer ao Congresso e prestar os esclarecimentos. O ex-presidente da Petrobras foi ouvido por senadores e deputados federais três vezes.
Na confusão causada diante do argumento apresentando por Fátima Nunes, Gaban não teve saída senão a retirada da solicitação. O democrata justificou que não cabia ao Legislativo estadual julgar a constitucionalidade da matéria e que por antever a decisão que o plenário que tinha a maioria de governistas tomaria retirou o pleito, conforme matéria do jornal Tribuna da Bahia.
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