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BC vai intervir no câmbio para segurar dólar

O Banco Central continuará a vender dólares no mercado futuro para segurar a cotação, anunciou o órgão ontem à noite; programa de intervenções cambiais começou em agosto, quando a autoridade monetária anunciou que leiloaria até US$ 500 milhões por dia, jogando US$ 60 bilhões no mercado de câmbio até dezembro do ano passado

BC vai intervir no câmbio para segurar dólar (Foto: tOrange.biz)
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Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - O Banco Central (BC) continuará a vender dólares no mercado futuro para segurar a cotação, anunciou o órgão ontem (6) à noite. Em comunicado, o órgão informou que decidiu estender o programa de leilões de contratos de swap cambial, que acabaria no fim deste mês, mas não detalhou até quando as intervenções continuarão.
 
Segundo a autoridade monetária, os leilões cambiais são necessários para fornecer hedge(proteção) contra oscilações bruscas do dólar e liquidez ao mercado de câmbio. Informações como extensão, prazos e montantes das operações, horários e demais características das ofertas, serão repassadas posteriormente, de acordo com a nota do BC.

Depois que os Estados Unidos anunciaram que cogitavam a redução das injeções de dólares no mercado global por causa da recuperação da economia norte-americana, em maio do ano passado, o dólar disparou. A volatilidade cambial levou o BC a vender dólares no mercado futuro por meio de leilões de swap cambial, mas uma política de intervenções diárias ainda não havia sido formalizada.

O programa de intervenções cambiais começou em agosto, quando a autoridade monetária anunciou que leiloaria até US$ 500 milhões por dia, jogando US$ 60 bilhões no mercado de câmbio até dezembro do ano passado. Em janeiro deste ano, o valor das operações de swap foi diminuído para US$ 200 milhões diários, mas o programa acabaria no fim de junho.

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Até o fim do ano passado, o Federal Reserve – Banco Central norte-americano – injetava US$ 85 bilhões por mês por meio da compra de títulos do Tesouro dos Estados Unidos para ajudar a maior economia do planeta a sair da crise iniciada em 2008. O valor dos estímulos foi reduzido para US$ 75 bilhões em janeiro, US$ 65 bilhões em fevereiro, US$ 55 bilhões em abril e US$ 45 bilhões mensais em maio.

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