Bitcoin recua 18% por temores de repressão; criptomoedas rivais também despencam
Com a nova queda, o bitcoin acumula recuo de mais de 40 por cento ante o nível recorde de alta alcançado em meados de dezembro, a 20 mil dólares.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
(Reuters) - O valor do bitcoin recuou 18 por cento nesta terça-feira, atingindo uma mínima em quatro semanas perto de 11 mil dólares, após notícias de que a Coreia do Sul mantém a opção de banir o comércio de criptomoedas gerarem temor sobre uma repressão regulatória mais ampla.
O recuo do bitcoin desencadeou um enorme movimento de venda no mercado mais abrangente de criptomoedas, com a principal concorrente Ethereum recuando 23 por cento no dia, de acordo com o site Coinmarketcap, e a Ripple, em 33 por cento.
O bitcoin reagiu às notícias e chegou a ser negociado a 11.191,59 dólares na bolsa Bitstamp, com sede no Luxemburgo, em queda de 18 por cento, colocando a moeda digital momentaneamente no caminho de registrar o maior recuo diário em três anos.
Às 11h50, o bitcoin [BTC=BTSP] recuava 13 por cento, a 11.823 dólares.
“São principalmente as questões regulatórias que estão assombrando a criptomoeda, com as notícias sobre a nova repressão da Coreia do Sul direcionando o mercado no hoje”, disse o estrategista-chefe da Think Markets, Naeem Aslam, que detém o que descreveu como quantidades “substanciais” de bitcoin, Ethereum e Ripple.
”Mas nós mantemos nossa posição. Nós não acreditamos que a proibição total de criptomoedas é possível”, disse ele.
As criptomoedas se valorizaram fortemente no ano passado com investidores tradicionais entrando o mercado e com a explosão das ofertas iniciais de moedas (ICOs) -- rodadas de captação de recursos baseadas em moeda digital.
Com a nova queda, o bitcoin acumula recuo de mais de 40 por cento ante o nível recorde de alta alcançado em meados de dezembro, a 20 mil dólares.
Por Jemima Kelly
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: