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Bombeiros acham mais um corpo em Mariana

Os bombeiros informaram que mais um corpo foi localizado na região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas Gerais; a Polícia Civil confirmou a localização do corpo; segundo os militares, o corpo foi encaminhado para o necrotério de Mariana e aguarda identificação; a tragédia tem 15 mortes confirmadas

Distrito de Bento Rodrigues totalmente coberto por lama depois do rompimento da barragem do Fundão da mineradora Samarco, em Mariana (MG) 6/11/ 2015. REUTERS/Ricardo Moraes (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Os bombeiros informaram na manhã desta sexta-feira (11) que mais um corpo foi localizado na região afetada pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas Gerais. A Polícia Civil confirmou a localização do corpo. Segundo os militares, o corpo foi encaminhado para o necrotério de Mariana e aguarda identificação.

A tragédia tem 15 mortes confirmadas. Equipes de resgate ainda consideram que quatro pessoas estão desaparecidas. Somente após a identificação do corpo, poderá ser concluído se a morte tem relação com a tragédia. 

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Diretores da Samarco, mineradora responsável pelas barragens, informaram que cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram liberados no meio ambiente, o suficiente para encher 24.800 piscinas olímpicas. A Samarco informou nesta semana que apenas uma barragem se rompeu, e não duas, como vem sendo divulgado. As barragens restantes na região, porém, correm o risco de se romper, segundo a empresa.

A Promotoria de Justiça da Comarca de Mariana, em Minas Gerais, entrou nesta quinta-feira (10) com uma ação civil pública conta a mineradora Samarco e suas donas Vale e a BHP Billiton para garantir o cumprimento de todos os direitos das vítimas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em 5 de novembro.

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De acordo com nota divulgada hoje à imprensa, depois de ver as recomendações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) serem cumpridas de forma “ineficiente” pela Samarco e das tentativas frustradas, desde o dia 1° de dezembro, de assinatura de um acordo que formalizasse as obrigações da empresa, a promotoria decidiu acionar a Justiça (leia mais aqui). A ação pede ainda que seja mantido o bloqueio de R$ 300 milhões da Samarco, que só poderá ser usado para indenizações e reassentamentos, e não para medidas emergenciais.

O governo de Minas decretou, no mês passado, situação de emergência na região na Bacia do Rio Doce e nos municípios afetados pela tragédia. Com a medida, as cidades atingidas terão condições especiais nos próximos seis meses para compra de materiais e adoção de medidas de emergência.  A Samarco foi multada pelo executivo mineiro em R$ 112 milhões e em R$ 250 milhões pelo governo federal, através do Ibama.

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Segundo o relator do Código da Mineração, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), o desastre ambiental em Mariana (MG) pode custar de R$ 10 bilhões a R$ 14 bilhões. O levantamento foi atribuído a técnicos da Câmara e do Senado (leia mais aqui).

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