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Brasil desenvolve remédio inovador contra efeito de quimioterapia

Após dez anos de pesquisa, o Brasil criou um remédio que reduz os efeitos colaterais do tratamento de câncer; o medicamento foi aprovado há pouco mais de um mês pela Anvisa e deve chegar ao mercado no ano que vem; produzido inteiramente no País, o Fiprima (filgrastim) é o primeiro medicamento biossimilar da América Latina

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Do Portal Brasil - 

Após dez anos de pesquisa e desenvolvimento, o Brasil conseguiu criar um remédio que reduz os efeitos colaterais do tratamento de câncer. O medicamento, que deve chegar ao mercado no ano que vem e que foi aprovado há pouco mais de um mês pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contou com financiamento de R$ 12 milhões da Finep.

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Produzido inteiramente no País, o Fiprima (filgrastim) é o primeiro medicamento biossimilar da América Latina. Biossimilares são parecidos a medicamentos biológicos, que, por sua vez, são produzidos a partir de um organismo vivo, e não apenas por meio da manipulação química. Isso torna o seu desenvolvimento muito mais complexo. Em todo o mundo existem apenas 20 biossimilares registrados, incluindo o produto brasileiro, que são considerados uma nova fronteira para a indústria farmacêutica global.

Desenvolvimento

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A novidade é uma versão de um medicamento biológico originalmente desenvolvido pela Roche, cuja patente expirou no início dos anos 2000. Ela é indicada para pacientes que apresentam o sistema imunológico comprometido pela realização de tratamento quimioterápico e permite o restabelecimento da imunidade, evitando o surgimento de doenças infecciosas oportunistas. O novo biossimilar foi desenvolvido pela Eurofarma e, por meio de um acordo de transferência de tecnologia, será produzido pela Fiocruz e distribuído gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a produção própria, o Ministério da Saúde deve economizar cerca de R$ 9,3 milhões por cinco anos.

O remédio é fundamental para os pacientes submetidos a tratamentos quimioterápicos com contagem muito baixa dos glóbulos brancos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer em todo o mundo a cada ano. Apenas no Brasil, o Inca estima 580 mil novos casos em 2015.

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