CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Brasil envia menos atletas mas espera bons resultados em Olimpíadas de Pyeongchang

A delegação brasileira encolheu sua participação nesta edição, comparada com as Olimpíadas anteriores, em 2014. No total, são nove atletas - contra 13 em Sochi, na Rússia; "A diminuição dos atletas reflete a renovação que acontece naturalmente em algumas modalidades. Temos atletas ainda muito jovens, que ainda não estão em condições de competir em alto nível”, explicou Stefano Arnhold, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve

A delegação brasileira encolheu sua participação nesta edição, comparada com as Olimpíadas anteriores, em 2014. No total, são nove atletas - contra 13 em Sochi, na Rússia; "A diminuição dos atletas reflete a renovação que acontece naturalmente em algumas modalidades. Temos atletas ainda muito jovens, que ainda não estão em condições de competir em alto nível”, explicou Stefano Arnhold, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (Foto: Charles Nisz)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

RFI - A espetacular abertura dos Jogos de Inverno de Peyongchang, na última sexta-feira (9), deu a largada oficial de um evento que já entrou para a história pelo simbolismo político.

O aperto de mão entre a irmã do líder norte-coreano Kim Jong-Un e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in representou um sinal poderoso de reaproximação de dois países oficialmente em guerra. O desfile dos atletas sob a mesma bandeira da reunificação coreana na cerimônia emocionou o público no Estádio Olímpico e também representantes de outras delegações presentes nos Jogos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“Toda a comunidade esportiva recebeu muito bem a notícia da participação da Coreia do Norte conjuntamente com a Coreia do Sul em Peyongchang. Para todos nós, que militamos no esporte, é muito bom vê-lo como ferramenta de união entre os povos, de consagração entre as nações e promovendo a paz”, declarou Stefano Arnhold, presidente da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN).

Durante 15 dias, cerca de 2.900 atletas de 92 países vão disputar medalhas em diversas modalidades na neve e no gelo.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A delegação brasileira encolheu sua participação nesta edição, comparada com as Olimpíadas anteriores, em 2014. No total, são nove atletas - contra 13 em Sochi, na Rússia.

"A diminuição dos atletas reflete a renovação que acontece naturalmente em algumas modalidades. Temos atletas ainda muito jovens, que ainda não estão em condições de competir em alto nível”, explicou Arnhold.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A expectativa é de que alguns atletas possam atingir o nível de Olimpíadas na próxima edição dos Jogos, ou seja, em 2022, na China.

Nos desportos de neve, são apenas quatro atletas. A primeira a estrear no dia 15, no Sky Cross Country, é Jaqueline Mourão. Ela disputa sua sexta olimpíada, entre as de inverno e verão. Ela e Isabel Clark, no snowboard, que compete pela quarta vez nas Olimpíadas de Inverno, são as maiores esperanças de bons resultados.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

“A Isabel Clark e a Jaqueline Mourão chegam na plenitude de sua forma física e técnica, com uma grande bagagem de experiência. Assim, temos a possibilidade de resultados expressivos das duas atletas”, destacou Arnhold. 

Equipe masculina

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A equipe masculina de neve é composta de apenas dois atletas e bem jovens. Michel Macedo, de 19 anos, que sofreu uma contusão no joelho esquerdo, foi liberado para voltar a equiar e espera participar de duas modalidades, Slalom Especial e Slalom Gigante.

Seu companheiro de equipe, Victor Santos, vai estrear em Olimpíadas no esqui cross country. O jovem revelado pelo projeto social Ski na Rua, do atleta olímpico e agora seu treinador Leandro Ribela, foi campeão brasileiro no ano passado. Ele lembrou à RFI que chegou no esporte de neve por brincadeira.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Sempre tive sonho de jogar futebol, e depois quando vi que não ia dar, desisti. Conheci o esporte através de meu irmão e de amigos que esquiava. No começo era só para me divertir, me falaram que era um esporte legal. No segundo ano já tive uma experiência com viagens à Europa e aos Estados Unidos. Só depois dos últimos dois anos do ciclo que comecei a me dedicar mais para as Olimpíadas. Antes, eu nunca tinha pensado em disputar Olimpíadas”, afirmou.  

Victor chegou na quarta-feira à PeyongChang diretamente da Itália, onde passou três meses treinando para os Jogos. O atleta, de 20 anos, vai disputar os 10 km de estilo livre no dia 16 de fevereiro e se considera preparado e confiante: “Estou bem preparado, fiz boas competições. Minha principal meta é conseguir fazer uma boa prata e colocar em prática tudo o que treinei na Europa”.  

Para o presidente da CBDN, não se fala em medalhas, mas evoluir nas modalidades esportivas de inverno. “Nosso objetivo é sempre bater os resultados dos Jogos anteriores de forma que os atletas possam em Peyongyang atingir a melhor marca de todos os tempos em Olimpíadas, cada um na sua respectiva modalidade”, afirmou Arnhold.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO