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‘Briga por paternidade legitima transposição, o que tende a favorecer Lula’

O cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), avalia que o ex-presidente Lula tem a vantagem na briga pela paternidade das obras da Transposição do Rio São Francisco; "A obra já foi contestada no passado pelo PSDB. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), poderia estar denunciando que a obra não está completa. Poderia apontar que houve descuido e descaso. Mas todos estão tentando capitalizar em cima da obra, o que legitima o projeto em si. Isso tende a favorecer Lula"; prefeito de Sertânia (PE), Angelo Ferreira disse que o povo da cidade atribui a Lula a paternidade das obras, promessa de FHC não cumprida

O cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), avalia que o ex-presidente Lula tem a vantagem na briga pela paternidade das obras da Transposição do Rio São Francisco; "A obra já foi contestada no passado pelo PSDB. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), poderia estar denunciando que a obra não está completa. Poderia apontar que houve descuido e descaso. Mas todos estão tentando capitalizar em cima da obra, o que legitima o projeto em si. Isso tende a favorecer Lula"; prefeito de Sertânia (PE), Angelo Ferreira disse que o povo da cidade atribui a Lula a paternidade das obras, promessa de FHC não cumprida (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 - O cientista político Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), avalia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a vantagem na briga pela paternidade das obras da Transposição do Rio São Francisco, que, após ser totalmente concluída, levará água para quase 400 cidades no interior dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

"A obra já foi contestada no passado pelo PSDB. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), poderia estar denunciando que a obra não está completa. Poderia apontar que houve descuido e descaso. Mas todos estão tentando capitalizar em cima da obra, o que legitima o projeto em si. Isso tende a favorecer Lula", disse ele ao JC.

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De acordo com o analista, Michel Temer (PMDB) e Alckmin têm atuado para tentar reduzir o "favoritismo" do PT sobre a Transposição. "O PSDB é um concorrente competitivo e tenta capitalizar com a Transposição porque sabe que é importante para o Nordeste, pois coloca água onde há necessidade. Penso que o governo Temer não tem legitimidade e não goza de prestígio no Nordeste e, sendo assim, busca um apoio popular com a Transposição. Já o PT tenta neutralizar essas ações e reivindica para isso os grandes investimentos feitos no projeto", afirma.

No mês passado, Alckmin visitou um trecho das obras e publicou em seu Facebook: "As tubulações e bombas que foram utilizadas no Cantareira agora estão servindo à população da Paraíba e de Pernambuco".

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Na segunda-feira (7), o prefeito do município sertanejo de Sertânia, Angelo Ferreira (PSB), afirmou que a população da cidade atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a paternidade das obras da transposição do Rio São Francisco.

"Não sou eu quem estou dizendo. Estou dizendo o que o povo diz. O povo atribui a Lula a paternidade das obras. Essa é a grande verdade. E a gente tem que ser justo. Lula foi quem efetivamente começou esse projeto", disse o prefeito à Rádio Jornal (ouça aqui a partir dos 3min20s).

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Promessa de FHC

As obras da transposição foram promessas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em suas duas campanhas eleitorais (1994 e 1998), mas não saíram do papel, o que foi tema de reportagem da Folha, em 2001. "O presidente Fernando Henrique Cardoso desistiu de realizar a transposição do rio São Francisco, uma das suas promessas eleitorais das campanhas de 1994 e 1998. A decisão foi comunicada a assessores e parlamentares, segundo apurou a Folha", diz um trecho da reportagem do jornalista Thomas Traumann.

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"A Folha apurou que, para evitar choque com as bancadas dos Estados beneficiados, o governo poderá manter a obra em suas previsões para o ano que vem. Mas será jogo de cena. Na realidade, o governo vai substituí-lo por um plano de incentivo à agricultura familiar e ao plantio de árvores nas margens do rio São Francisco, orçado em R$ 70 milhões", continua. (veja aqui).

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