Bruno Reis admite “paqueras recíprocas” com PP e PR
Presente ao encontro do prefeito ACM Neto com jornalistas ontem, o vice, Bruno Reis (PMDB), divergiu do democrata sobre conversas com partidos da base do governador Rui Costa (PT), como o PP do vice-governador João Leão; o prefeito nega a mínima possibilidade, mas o vice dá margem a especulações; "Não houve uma procura específica. Houve encontros, conversas. Mas nada de concreto. Tem muitas brincadeiras recíprocas, paqueras recíprocas, mas nunca houve nenhum pedido de namoro. É natural a gente conversar porque nós somos políticos", disse Bruno Reis.
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Bahia 247 - Presente ao encontro do prefeito ACM Neto com jornalistas ontem num hotel no Campo Grande, em Salvador, o vice, Bruno Reis (PMDB), divergiu do democrata sobre conversas com partidos da base do governador Rui Costa (PT), como o PR, mas sobretudo com o PP do vice-governador João Leão.
Tem ganhado corpo nos bastidores a especulação de que aliados do prefeito estariam procurando líderes do PP para negociar uma possível composição para as eleições de 2018. O prefeito nega a mínima possibilidade, mas o vice dá margem a especulações.
"Não houve uma procura específica. Houve encontros, conversas. Eu fui colega de Cacá Leão e nós sempre dialogamos. Tenho muitos amigos no PR, a exemplo do deputado Jonga Bacelar, a exemplo do deputado José Rocha, do deputado José Carlos Araújo. Mas nada de concreto. Tem muitas brincadeiras recíprocas, paqueras recíprocas, mas nunca houve nenhum pedido de namoro. É natural a gente conversar porque nós somos políticos. A gente está no dia a dia conversando com as lideranças políticas, principalmente no interior. Quando tem oportunidade a gente conversa um pouco, mas nada específico, nada no sentido de se confirmar qualquer posição política. Já estivemos juntos no passado e nada impede de a gente estar juntos no futuro", disse Bruno Reis.
O vice-prefeito negou que haja possibilidade de ele sair do PMDB por causa de suposto mal-estar de ACM Neto diante da situação dos irmãos Vieira Lima (o deputado federal Lúcio investigado e o ex-ministro Geddel preso).
"Desconheço tudo isso, não sei de onde partiu essas conjecturas. Tenho concentrado o meu trabalho em dois pontos: um ajudando o prefeito a administrar a cidade e o outro recebendo uma demanda crescente de prefeitos e lideranças do interior que vêm ao nosso gabinete manifestar o desejo e o apoio de que ACM Neto possa ser nosso candidato a governador", disse Bruno Reis.
Nos bastidores as informações são de que o vice-prefeito deve pedir ao deputado Lúcio Vieira Lima que ele e seu irmão Geddel se desfiliem do PMDB. A base para a suposta decisão seriam pesquisas internas que apontam desgaste em alto nível para peemedebistas de todo o estado. Um indício que pode indicar veracidade na articulação é o fato de Lúcio ter ficado de fora das inserções partidárias lançadas pelo PMDB na televisão nesta semana.
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