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Câmara Municipal acompanha caso de invasão de terreiro no Curuzu

A Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador visitou o terreiro de candomblé Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, no Curuzu, para ouvir o líder espiritual doté Amilton Costa sobre a invasão do templo por policiais militares, em operação no bairro da Liberdade; presidente da comissão, o vereador Moisés Rocha (PT) repudiou o caso e pediu apuração e punição aos envolvidos; "Toda a estrutura da Câmara está à disposição do terreiro. Estamos indignados com esse caso e vamos cobrar apuração para este flagrante de racismo institucional e intolerância religiosa", disse Moisés

A Comissão de Reparação da Câmara Municipal de Salvador visitou o terreiro de candomblé Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, no Curuzu, para ouvir o líder espiritual doté Amilton Costa sobre a invasão do templo por policiais militares, em operação no bairro da Liberdade; presidente da comissão, o vereador Moisés Rocha (PT) repudiou o caso e pediu apuração e punição aos envolvidos; "Toda a estrutura da Câmara está à disposição do terreiro. Estamos indignados com esse caso e vamos cobrar apuração para este flagrante de racismo institucional e intolerância religiosa", disse Moisés (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - A Comissão de Reparação da Câmara de Vereadores de Salvador visitou o terreiro de candomblé Hunkpame Savalu Vodun Zo Kwe, no Curuzu, para ouvir o líder espiritual doté Amilton Costa sobre a invasão do templo por policiais militares, no último dia 17, em operação no bairro da Liberdade.

Membros titulares da comissão, os vereadores Luiz Carlos Suíca (PT), Silvio Humberto (PSB) e Moisés Rocha (PT) - presidente da comissão, repudiaram o caso e pediram apuração e punição para os envolvidos. "Toda a estrutura da Câmara está à disposição do terreiro. Estamos indignados com esse caso e vamos cobrar apuração para este flagrante de racismo institucional e intolerância religiosa", afirma Moisés.

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Suíca aponta que a corporação já pediu desculpas aos membros do terreiro, mas que a angústia e o medo continuam. "Não podemos considerar normal que o 'olho do Estado' trate cidadãos dessa maneira. O pai de santo disse que foi chamado de vagabundo com uma arma apontada para ele. Isso caracteriza, além de nítido afronto à cidadania, racismo institucional e intolerância religiosa".

Para Silvio Humberto, a questão não pode ser deixada sem respostas das autoridades. "Estamos aqui no terreiro Vodun Zo Kwe para externar a nossa solidariedade e indignação contra esta grave violação de direitos e cobrar do comando da PM apuração rigorosa dos fatos e dos culpados", diz o socialista.

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Conforme relatos do líder religioso Amilton Costa, cerca de cinco PMs invadiram o terreiro e colocaram arma no rosto de uma criança. "Tinham policiais civis já dentro da casa, conversando comigo, quando os policiais da Patamo [Companhia de Patrulhamento Tático Móvel] derrubaram a porta com armas em punho e gritando palavrões", informa Costa na reunião com os vereadores de Salvador.⁠⁠⁠⁠

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