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Câmara nega ter assinado nota contra impeachment

Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), negou, por meio de nota, ter participado de qualquer discussão que resultou em uma espécie de carta aberta, assinada pelos governadores do Nordeste, condenando a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A nota divulgada, a qual respeito, não teve minha participação", disse;  governador ressaltou que "apesar do fato consumado: foi aberto o processo de impeachment, para o qual, no meu entender, o presidente Eduardo Cunha tem sua legitimidade comprometida na condução da Câmara dos Deputados. Ele precisa deixar a presidência da Casa", afirmou no texto

paulo camara (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), negou, por meio de nota, ter participado de qualquer discussão que resultou em uma espécie de carta aberta , assinada pelos governadores do Nordeste, em relação a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A nota divulgada, a qual respeito, não teve minha participação", diz o texto. Apesar disto, o governador ressalta que "apesar do fato consumado: foi aberto o processo de impeachment, para o qual, no meu entender, o presidente Eduardo Cunha tem sua legitimidade comprometida na condução da Câmara dos Deputados. Ele precisa deixar a presidência da Casa".

No texto, Câmara pede que sejam feitos esforços "para tomar medidas certas para controlar a inflação; e nossa atuação para recolocar o Brasil nos trilhos para que o País volte a crescer e a gerar emprego e renda". O socialista também pediu a construção de "uma união nacional para a superação dos atuais obstáculos". O texto, porém também traz críticas ao governo federal.

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"Esse processo também é uma oportunidade para o Governo, de fato, quem sabe, rearrumar a sua base no Congresso Nacional e aprovar as medidas necessárias para ajustar a economia. É preciso dar um basta na política pequena, de troca de favores para qualquer tomada de posição".

Confira abaixo a íntegra da nota do governador Paulo Câmara.

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"Gostaria de registrar, para esclarecimento, o meu entendimento a respeito do momento político que vive o Brasil. Não houve tempo, de minha parte, de conversar sobre esta nota que está circulando como sendo a posição dos Governadores do Nordeste. A nota divulgada, a qual respeito, não teve minha participação. E, por isso, gostaria de externar minha posição.
 
Entendo que não existe, até aqui, as condições para o impedimento da presidente da República. Mas há agora um fato consumado: foi aberto o processo de impeachment, para o qual, no meu entender, o presidente Eduardo Cunha tem sua legitimidade comprometida na condução da Câmara dos Deputados. Ele precisa deixar a presidência da Casa.
 
Diante do fato consumado, espero que possamos superar esse impasse político. O que a população quer ver são ações em favor da coletividade, tais como a nossa luta para conter o avanço do mosquito aedes aegypti; o combate ao desemprego, que sobe em velocidade; o esforço para tomar medidas certas para controlar a inflação; e nossa atuação para recolocar o Brasil nos trilhos para que o País volte a crescer e a gerar emprego e renda.
 
É necessária uma união nacional para a superação dos atuais obstáculos. Temos que trabalhar duro para que em 2016 esta crise política seja ultrapassada e que os problemas econômicos sejam efetivamente enfrentados. Isso só será possível com estabilidade política para resgatar a confiança e a credibilidade na nossa economia.
 
Esse processo também é uma oportunidade para o Governo, de fato, quem sabe,  rearrumar a sua base no Congresso Nacional e aprovar as medidas necessárias para ajustar a economia. É preciso dar um basta na política pequena, de troca de favores para qualquer tomada de posição. 
 
Nosso partido não votou nem na presidente da República e nem no presidente da Câmara dos Deputados. Trilhamos nosso próprio caminho. Essa postura continuará, defendendo as instituições e o respeito à Constituição do País."
 
Paulo Câmara
Governador do Estado de Pernambuco

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