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Campanha arrecada contribuição para catadores em meio à crise da pandemia

A renda da categoria, por outro lado, diminuiu em torno de 50% em comparação com o período pré-pandemia. “Bateu o desespero geral: como vamos sobreviver?”, pergunta a catadora Claudete Costa, do Rio de Janeiro

Catadora de materiais recicláveis (Foto: Giorgia Prates / Jornal Plural)
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247 - Em meio às dificuldades de trabalho durante a crise econômica, piorada devido à pandemia do coronavírus, uma campanha solidária tem feito arrecadações para contribuir com o sustento de catadoras e catadores de todo o País. A Ação Solidária aos Catadores do Brasil foi lançada nesta terça-feira (15) e é ligada ao Movimento Nacional dos Catadores e das Catadoras de Materiais Recicláveis (MNCR). 

Trata-se de mais uma iniciativa executada pelo Comitês Lula Livre, desta vez aos mais de 1 milhão de trabalhadores deste setor. Através da plataforma Benfeitoria, será possível assinar um plano mensal de auxílio para estes trabalhadores tão importantes nas grandes cidades, seja numa perspectiva ambiental ou sócio-econômica.

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Para Claudete Costa, catadora no Rio de Janeiro e da coordenação nacional do MNCR, “o isolamento social complicou um pouco mais para os catadores e catadoras. Bateu o desespero geral: ‘como vamos sobreviver?’. Decidimos buscar apoio dos parceiros, poder público e também não-governamental, fizemos o boca a boca convocando o povo pra poder ser solidário e começamos ter condição de levar o mínimo, que é o arroz e feijão para muitas famílias”.

Ela conta que o primeiro ciclo da campanha, no ano de 2020, conseguiu atingir muita gente que passou a viver com a fome e insegurança alimentar. Agora, com novas ondas da Covid-19 no Brasil e retomada das restrições que afetam as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, fez-se urgente mais um chamado à solidariedade.

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O número de infecção entre catadores de materiais recicláveis parece pequeno em comparação com outros profissionais da limpeza pública. No entanto, é difícil se ter uma dimensão exata pela falta de testagem e notificação. A renda da categoria, por outro lado, diminuiu em torno de 50% em comparação com o período pré-pandemia.

Os materiais recicláveis possuem alto índice de contágio, situação que torna os catadores um grupo de risco, sendo recomendada a suspensão do trabalho de coleta seletiva e a paralisação dos serviços prestados pelas associações, cooperativas e catadores autônomos. Uma parte da categoria ficou até 7 meses paralisada no ano de 2020, deixando o mercado da reciclagem desestabilizado.

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Como doar

Para participar da campanha de solidariedade, basta acessar o site Benfeitoria clicando aqui e escolher entre uma das categorias de auxílio para uma assinatura mensal. As faixas de apoio vão de R$ 10,00 por mês até 100,00 mensais.

O Comitê Nacional Lula Livre é parceiro impulsionador desta nova rodada de solidariedade aos catadores e às catadoras do Brasil. O ex-presidente Lula sempre esteve ao lado do Movimento de catadores, com respeito, reconhecimento e carinho especial pela categoria. Também apoiam a iniciativa a Ancat e a Unicatadores.

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