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​Campanha de Dilma em Sergipe faz mobilização por reforma política

Até o próximo dia 7 de setembro, serão realizados, em todo o país, movimentos para divulgar a reforma política proposta pelo PT que foi enviada ao Congresso Nacional pela presidenta Dilma Rousseff; em Sergipe, vão ser percorridos bairros, instituições comerciais e de ensino, com o objetivo de colher assinaturas e incentivar a sociedade a refletir sobre a importância do tema e da participação social nesse momento; "O movimento é extremamente importante e vamos às ruas dialogar com a população sobre o tema, defender que a dinâmica eleitoral no país precisa do envolvimento da população", diz a coordenadora da campanha de Dilma Rousseff em Sergipe, Eliane Aquino

Até o próximo dia 7 de setembro, serão realizados, em todo o país, movimentos para divulgar a reforma política proposta pelo PT que foi enviada ao Congresso Nacional pela presidenta Dilma Rousseff; em Sergipe, vão ser percorridos bairros, instituições comerciais e de ensino, com o objetivo de colher assinaturas e incentivar a sociedade a refletir sobre a importância do tema e da participação social nesse momento; "O movimento é extremamente importante e vamos às ruas dialogar com a população sobre o tema, defender que a dinâmica eleitoral no país precisa do envolvimento da população", diz a coordenadora da campanha de Dilma Rousseff em Sergipe, Eliane Aquino (Foto: Valter Lima)
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Assessoria Dilma Sergipe - Até o próximo dia 7 de setembro, serão realizados, em todo o país, movimentos para divulgar a reforma política proposta pelo Partido dos Trabalhadores (PT) que foi enviada ao Congresso Nacional pela presidenta Dilma Rousseff. Em Sergipe, vão ser percorridos bairros, instituições comerciais e de ensino, com o objetivo de colher assinaturas e incentivar a sociedade a refletir sobre a importância do tema e da participação social nesse momento. A primeira mobilização foi realizada na noite desta terça-feira, 02, no Bairro Santo Antônio, na entrada de uma faculdade.

"A mudança na política passa por este projeto. O movimento é extremamente importante e vamos às ruas dialogar com a população sobre o tema, defender que a dinâmica eleitoral no país precisa do envolvimento da população", diz a coordenadora da campanha de Dilma Rousseff em Sergipe, Eliane Aquino.

No local, muitos estudantes manifestaram apoio à proposta criada pelo PT e enviada pela presidenta Dilma Rousseff ao Congresso. “Uma reforma política como essa é urgente. O Brasil já avançou muito, mas precisa avançar mais e isso só é possível com a participação do povo nos processos políticos”, comentou Alan Goes. A opinião dele é compartilhada pelo estudante de direito Renan Carvalho. “Fazer mudanças profundas sempre resulta em benefícios principalmente quando essas mudanças são voltadas para dar mais voz às pessoas”.

Necessidade de mobilização

No total, é preciso que 1,5 milhão de pessoas em todo o país assinem o Projeto de Iniciativa Popular, propondo a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte exclusiva, para a análise e votação da reforma, que pode modernizar os processos democráticos no país, promovendo a participação real do povo na política.

Entre os pontos que constam na proposta entregue aos deputados e senadores pela presidenta Dilma, está a criação de mecanismos que impulsionem uma maior participação no Congresso de grupos excluídos do poder. Para que se tenha uma ideia, num ranking de participação feminina nos parlamentos, que analisou dados de 145 países, o Brasil aparece na posição de número 124. Apenas 9% dos parlamentares brasileiros são mulheres e elas representam 51% do total da população do país.

Isso significa que diversas políticas públicas que poderiam ser instituídas em favor desse grupo, deixam de ser discutidas levando em conta as opiniões das próprias mulheres. A proposta também considera maior participação de outros grupos entre os quais índios, afrodescendentes e comunidade LGBT, ideia que encontra muito respaldo entre membros da população. “É impossível construir um país melhor sem se preocupar com a inclusão total das pessoas, eu acredito que dar mais espaço, por exemplo, às mulheres é uma forma de fazer uma política com resultados mais positivos”, opinou a estudante de direito Andreia Rodrigues.

A reforma proposta pelo PT, e que tem o apoio de 160 movimentos e partidos políticos de todo o país, também pretende instituir o voto em lista. Essa modalidade de voto garante mais força aos partidos ao invés de privilegiar os candidatos, já que o eleitor passa a votar não em uma pessoa, mas numa lista de propostas apresentadas pelas legendas partidárias. Outro ponto bastante importante da reforma é que, caso aprovada, vai instituir o financiamento público de campanhas eleitorais, dando fim à disparidade econômica existente hoje entre os candidatos e que privilegia os que possuem maior poderio financeiro, proposta que fez a estudante de marketing Franciene Araújo apoiar a reforma política. “O fim do financiamento privado de campanhas é o primeiro passo para acabar com a corrupção no país, considero esse ponto do projeto fundamental”.


Plebiscito Popular

Para ser analisado pelos parlamentares, o Projeto de Iniciativa Popular necessita do apoio de um grande número de brasileiros. Isso porque a Constituição prevê que projetos dessa natureza devem ser aprovados por no mínimo 1 milhão e meio de eleitores, distribuídos em pelo menos 9 estados.

Um plebiscito popular será realizado entre os dias 1 e 7 de setembro e para votar é preciso se dirigir a um dos comitês populares. Esses espaços estão presentes em todo o país e aqui em Sergipe, nas cidades de Riachão do Dantas, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória, Estância, Japaratuba, Tomar do Geru e Aracaju. Na capital, o comitê popular fica localizado na sede do Movimento dos Trabalhadores Urbanos, o MOTU, situado na Rua Maruim. É possível também, votar pela internet, no site www.reformapolitica.org.br.

Os plebiscitos populares são instrumentos previstos na Constituição Federal e foram instituídos pela Assembleia Nacional Constituinte de 1986. Na prática eles têm o papel de demonstrar a vontade do povo, já que somente o Congresso pode convocar plebiscitos que modifiquem o texto da Constituição. No entanto a participação neste plebiscito proposto pelo PT é fundamental, já que vai mostrar aos políticos qual o real desejo da população quando se pensa os processos democráticos no Brasil.

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