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Campos: 'alianças de Dilma marcham para uma geleia'

Governador de Pernambuco diz que alianças da presidente seguem caminho conservador e tradicional; "Esse arranjo político não vai dar nada de novo para um ciclo de inovação que está sendo demandado pela sociedade. Marcha para uma coisa que é uma geleia", alfinetou; "Isso não é uma crítica pessoal, é olhar para o futuro"; segundo o pré-candidato do PSB ao Planalto, com Dilma Rousseff no poder, criou-se uma "crise de expectativas"; "Vimos com grande entusiasmo um governo que saberia pegar as conquistas de Lula e levar adiante, como Lula soube pegar as conquistas de FHC, não desmanchar e ampliar essas conquistas"

RECIFE, PE, 19.12.2013: EDUARDO CAMPOS/WILSON DAMÁZIO – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos durante entrevista sobre o pedido de demissão do secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que colocou o cargo à disposição nesta quinta-feira (19), em R (Foto: Sheila Lopes)
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Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, voltou a bater duro no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta sexta-feira 20. Segundo ele, a atual gestão do PT caminha para uma aliança conservadora, tradicional. "Esse arranjo político não vai dar nada de novo para um ciclo de inovação que está sendo demandado pela sociedade. Marcha para uma coisa que é uma geleia", alfinetou Campos, durante entrevista à Rádio Jornal, do Jornal do Commercio.

"Isso não é uma crítica pessoal, é olhar para o futuro", acrescentou o governador de Pernambuco. Desde que deu início às articulações junto a lideranças políticas e empresariais rumo seu projeto presidencial, o presidente do PSB apresentou como uma das principais marcas do seu discurso a defesa da gestão do ex-presidente Lula. Desta vez, não foi diferente, ao comparar o governo do cacique-mor do PT com o da presidente Dilma.

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"Vimos com grande entusiasmo um governo que saberia pegar as conquistas de Lula e levar adiante, como Lula soube pegar as conquistas de FHC, não desmanchar e ampliar essas conquistas. Ampliou o emprego, o ensino técnico, resgatou a indústria naval...", afirmou Eduardo Campos, sem destacar conquistas de Dilma Rousseff, contra quem não poupou ataques.

"Esperávamos que ela pudesse empregar uma visão de planejamento, de longo prazo, amadurecer a questão do projeto estratégico do Brasil, de institucionalizar as conquistas", declarou. Segundo o chefe do Executivo pernambucano, gerou-se uma "crise de expectativas" com Dilma presidente. "Se o Brasil parar a economia, vamos desmanchar o que foi feito. Quem deu entrada numa casa, comprou uma moto pode, daqui a pouco, estar com a corda no pescoço. Esse é o risco que estamos correndo".

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O governador afirmou, ainda, que "o Brasil precisa fazer o dever que está sendo colocado pela economia e pela sociedade". "A economia diz: a gente tem quer ter maior produtividade, que preserve os empregos. O outro (recado) é o que as ruas falam: as pessoas querem serviços públicos de melhor qualidade", declarou.

Marina e Aécio

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Em meio às especulações de que PSB e Rede Sustentabilidade estariam se desentendendo em alguns estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, Campos voltou a exaltar a aliança. "O povo dizia que era um pessoal [da Rede] alternativo, cheio de filosofia, diziam isso claramente, mas, no primeiro encontro programático, abrimos para a imprensa e mostramos aquilo que somos diferentes", disse. "Nós definimos no que somos diferentes para mostrarmos nossa unidade", acrescentou.

Depois de a Rede ter o seu registro negado pela Justiça Eleitoral, por não ter conseguido o número de assinaturas suficiente para oficializar a criação do partido, a ex-ministra Marina Silva anunciou sua filiação ao PSB, consagrando, também, a união entre as duas legendas. De acordo com o governador de  Pernambuco, Marina "tomou uma atitude para ajudar a mudar o País, com segurança".

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Sobre a aproximação com o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves (MG), Campos afirmou ela mira a construção de um maior debate político. "Eu tenho um diálogo com Aécio e acho que muita gente na campanha dele merece muito respeito. Nós precisamos fazer um encontro, no Brasil, das pessoas que tenham algo a contribuir para o futuro do País", sugeriu. Para ele, "não podemos pensar que só porque Aécio não está na nossa base, ele é pior do que nós", porque "é esse tipo de pensamento que está afastando a população da política".

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