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Campos deve oficializar candidatura até fevereiro

No próximo dia 17, a cúpula do PSB deve se reunir com Eduardo Campos em Recife para analisar a conjuntura política e definir a estratégia para os próximos meses; nesse encontro, é provável que seja definida uma data para o anúncio oficial da candidatura de Campos; os socialistas preferem definir logo o anúncio para que não aumente a pressão para que Marina, melhor colocada nas pesquisas, assuma a cabeça de chapa; a definição de uma data para formalização da chapa, com Marina de vice, também pode acontecer durante a viagem que ela e Campos farão no final deste mês para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça

RECIFE,PE,07.01.2014:EDUARDO CAMPOS/POSSE PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE PERNAMBUCO - O governado de Pernambuco, Eduardo Campos (foto) durante posse do conselheiro Valdecir Pascoal como novo presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), na sede provisó (Foto: Valter Lima)
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Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA, 8 Jan (Reuters) - O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, deve oficializar a candidatura ao Planalto até meados de fevereiro, mas a formalização da chapa com e a ex-senadora Marina Silva pode ocorrer só depois, segundo integrantes do partido.

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"Eduardo (Campos) poderá lançar seu nome em janeiro ou fevereiro e depois fazer o convite a Marina", disse à Reuters nesta quarta-feira o deputado Márcio França (PSB-SP), que preside o partido em São Paulo.

No próximo dia 17, a cúpula do PSB deve se reunir com Campos em Recife para analisar a conjuntura política e definir a estratégia para os próximos meses. Nesse encontro, é provável que seja definida uma data para o anúncio oficial da candidatura de Campos.

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"Algumas coisas (como o cabeça de chapa da aliança) se definirem antes é melhor para acabar com as intrigas", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). Os socialistas preferem definir logo o anúncio para que não aumente a pressão para que Marina, melhor colocada nas pesquisas, assuma a cabeça de chapa.

Integrantes da cúpula da Rede Sustentabilidade, partido de Marina que não obteve registro eleitoral para participar do pleito, porém, disseram à Reuters que essa possibilidade ainda não foi discutida entre os apoiadores da ex-senadora.

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A definição de uma data para formalização da chapa, com Marina de vice, também pode acontecer durante a viagem que ela e Campos farão no final deste mês para participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

A aliança eleitoral entre Campos e Marina foi anunciada de forma surpreendente no início de outubro, a poucas horas do prazo final para filiações partidárias, e mexeu com o xadrez político da disputa presidencial.

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Marina, que em 2010 recebeu cerca de 20 milhões de votos na disputa presidencial e está melhor posicionada do que Campos nas pesquisas de intenção de voto, tem indicado desde o anúncio da aliança que o cabeça da chapa seria o pernambucano.

A ex-senadora, ao ver naufragar o projeto de formalizar seu partido, se filiou ao PSB e se uniu a Campos na expectativa de formar uma dobradinha capaz de vencer os dois principais candidatos: a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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ALIANÇAS ESTADUAIS

Publicamente, Marina vinha adotando a postura de deixar a definição da chapa para este ano, sem estabelecer condições para a dobradinha com o governador e assumindo que o socialista seria o candidato natural dos socialistas.

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Apesar de especulações de que Marina teria condicionado seu ingresso como vice ao cenário eleitoral em São Paulo, tanto socialistas quanto membros da Rede negaram essa condição.

PSB e Rede podem estar em palanques diferentes no maior colégio eleitoral do país. Os socialistas querem apoiar a candidatura à reeleição do governador do PSDB, Geraldo Alckmin, e os aliados de Marina preferem que seja lançada uma candidatura própria.

"Isso nunca foi colocado como condição para que ela fosse a vice na chapa", disse França.

O parlamentar, porém, diz que é muito difícil o PSB mudar de posição em São Paulo, já que os cerca de 250 candidatos a deputado federal e estadual trabalham com a lógica de apoiar Alckmin à reeleição.

Além disso, segundo ele, a disputa ao governo de São Paulo já terá quatro candidatos fortes e o lançamento de um palanque próprio não agrega vantagens ao projeto nacional. "Se o candidato fizer 2 por cento dos votos, pode até puxar para baixo o candidato nacional", argumentou França.

Para João Paulo Capobianco, membro da cúpula da Rede, antes de definir as alianças estaduais é preciso escolher quais "critérios devem ser adotados para apontar os candidatos".

Segundo ele, nesse momento o mais importante é dar seguimento à elaboração do documento que servirá de base para o programa de governo. "O nosso calendário é a elaboração do programa", disse.

Os dois partidos colocaram em discussão na Internet (www.mudandobrasil.com.br) um documento com nove pontos principais desde outubro e receberão contribuições do público até o próximo dia 22. Depois de incorporadas as sugestões, o texto final deve ser debatidos em encontros regionais.

Até esta quarta, o tópico sugerido mais comentado era o que propõe o "fim de isenções fiscais e tributárias para igrejas e religiões", com mais de 84 comentários, apoiado ainda por 178 internautas e rejeitado por 80. O fim desses benefícios pode atingir em cheio parte do eleitorado que esteve ao lado de Marina na eleição de 2010, quando ela recebeu forte apoio dos evangélicos.

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