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Campos é contra redução da maioridade penal

Depois de se declarar abertamente contra o aborto, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos (PE), afirmou ter uma postura contrária também com relação à redução da maioridade penal; de acordo com ele, a diminuição da idade mínima não será o suficiente para resolver o problema da criminalidade no Brasil, que só melhoraria com investimentos em educação; “Se você não cuidar de gerar trabalho, renda e educação de qualidade, você vai reduzir para 16, depois para 14, depois para 12 e não vai resolver o problema. As crianças não entram na criminalidade porque já nascem com essa índole, essa tendência. É a falta de oportunidade”, disse

Depois de se declarar abertamente contra o aborto, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos (PE), afirmou ter uma postura contrária também com relação à redução da maioridade penal; de acordo com ele, a diminuição da idade mínima não será o suficiente para resolver o problema da criminalidade no Brasil, que só melhoraria com investimentos em educação; “Se você não cuidar de gerar trabalho, renda e educação de qualidade, você vai reduzir para 16, depois para 14, depois para 12 e não vai resolver o problema. As crianças não entram na criminalidade porque já nascem com essa índole, essa tendência. É a falta de oportunidade”, disse (Foto: Mariana Almeida)
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Mariana Almeida, Pernambuco 247 - Depois de se declarar abertamente contra o aborto, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos (PE), afirmou ter uma postura contrária também com relação à redução da maioridade penal. De acordo com o presidenciável, a diminuição da idade não será o suficiente para resolver o problema da criminalidade no Brasil que, segundo ele, só melhoraria com investimentos em educação. Campos deve disputar a Presidência da República contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, e contra o senador Aécio Neves (PSDB), em outubro. Neste domingo (20), Campos já havia se manifestado de forma contrária ao aborto. 

“Se você não cuidar de gerar trabalho, renda e educação de qualidade, você vai reduzir para 16, depois para 14, depois para 12 e não vai resolver o problema. As crianças não entram na criminalidade porque já nascem com essa índole, essa tendência. É a falta de oportunidade”, afirmou o ex-governador, nesta terça-feira (22), em entrevista à Rádio Jornal. “As pessoas imaginam que diminuir a maioridade vai resolver o problema da criminalidade. Isso é um mito”, complementou.

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Para o socialista, é preciso investimentos em educação e na construção e manutenção de creches para impedir que as crianças e adolescentes entrem em contato com o crime. “Se a questão fosse para mudar uma lei e resolver o problema, a lei era mudada e o problema estava resolvido no dia seguinte. Mas não é de um dia para o outro, as coisas não são assim”, afirmou o presidenciável.

Durante a entrevista, o ex-governador de Pernambuco ainda fez novas críticas contra o governo da presidente Dilma e realçou o discurso da “nova política”. “É possível melhorar o Brasil. E pra melhorar o Brasil é preciso melhorar a política do Brasil, fazer uma renovação. Você olha para Brasília e vê as mesmas figuras que cercaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso [PSDB], que cercaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva [PT] e que hoje cercam completamente a presidente Dilma”, criticou Campos.

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“Os serviços públicos tem que ser melhorados, e você não melhora os serviços públicos com a velha política cuidando só dos interesses próprios”, complementou. A construção de "uma nova política" será uma das principais bandeiras levantadas pelo ex-governador e pela vice na chapa do socialista, a ex-senadora Marina Silva (PSB), durante o período eleitoral.

A maioridade penal é o segundo tema polêmico abordado por Campos em menos de uma semana. No último domingo (20) durante a missa de  Páscoa, no Santuário Nacional de Aparecida, no Interior de São Paulo, ele afirmou ser que era contrário ao aborto, a não ser em casos que envolvam o estupro, a formação de um feto anencefálico ou no caso de risco de vida para a gestante. Segundo ele, a legislação brasileira sobre o tema está consolidada e não precisa de alteração. 

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