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Cartola da CBF, sobre Aldo: "Não é do ramo"

Dirigentes do futebol brasileiro explicitam irritação com propostas do ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, como a mudança do calendário nacional para se adaptar aos moldes europeus; às vésperas da Copa das Confederações e da Copa de 2014, vai muito mal o diálogo entre governo e CBF, assim como algumas obras previstas, como a do estádio do Itaquerão

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247 - Há algo de errado num país sede de uma Copa do Mundo quando a principal preocupação das autoridades envolvidas com o esporte é tentar interferir na política interna das entidades que dirigem o futebol. A menos de dois meses da Copa das Confederações, e a pouco mais de um ano para o Mundial de 2014, estádios estão atrasados, como é o caso do próprio Itaquerão, o palco da abertura dos jogos, e a rede de internet ao redor das arenas não foi implantada – sem falar nas obras de mobilidade urbana.

No entanto, a principal preocupação do ministro Aldo Rebelo tem sido a de criar atritos com a Confederação Brasileira de Futebol. Além da pressão para derrubar José Maria Marín, a equipe de Aldo vazou para a principal coluna de esportes da Folha a informação que o governo pretende promover a sincronicidade entre os calendários brasileiro e europeu – como se não houvesse a diferença geográfica entre hemisférios Norte e Sul. Mais: foi também sinalizado que os clubes dispostos a aderir à proposta teriam facilidades na renegociação de suas dívidas.

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O objetivo, não declarado, era o de espalhar a cizânia entre os dirigentes do futebol e a notícia caiu como uma bomba na CBF, que chegou a redigir uma nota.  "Além de soar como intervenção [...], a proposição parte de quem não tem conhecimento da realidade do futebol", afirmava a nota. Presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil serviu como porta-voz da CBF para atacar o ministro Aldo Rebelo.

"Mudar calendário? Para tratar de calendário tem de conversar com quem é do ramo. O que, definitivamente, este ministro não é", dizia o cartola na publicação.

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Embora tenha sido retirada do ar, a nota explicitou o atrito entre CBF e as autoridades federais. De um lado, o governo faz de tudo para derrubar Marín do comando da CBF. Até porque a presidente Dilma Rousseff não o cumprimenta. Grupos ligados ao ex-presidente Lula gostariam de ver Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, no comando da entidade. Mas o caminho natural é que Marín seja sucedido por Marco Polo del Nero, da Federação Paulista.

Até lá, quanto mais trabalho, em prol de uma boa organização, e menos marola política, melhor será para Copa e para a própria seleção brasileira, que anda mal das pernas.

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