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Caso Rafael Braga será debatido na Câmara dos Deputados

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) vai realizar, nesta quarta-feira (30), audiência pública sobre o caso de Rafael Braga; ele é o único jovem preso durante as manifestações de junho de 2013 por portar uma garrafa de Pinho Sol e outra com água sanitária; substâncias foram classificadas pelos policiais como armas, apesar de laudos afirmarem que os materiais apreendidos tinham ínfima possibilidade incendiária; “A prisão e condenação de Rafael Braga externam a seletividade e deficiência do sistema judiciário e penal brasileiro” afirma o presidente da CDHM, deputado Paulão (PT-AL)

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) vai realizar, nesta quarta-feira (30), audiência pública sobre o caso de Rafael Braga; ele é o único jovem preso durante as manifestações de junho de 2013 por portar uma garrafa de Pinho Sol e outra com água sanitária; substâncias foram classificadas pelos policiais como armas, apesar de laudos afirmarem que os materiais apreendidos tinham ínfima possibilidade incendiária; “A prisão e condenação de Rafael Braga externam a seletividade e deficiência do sistema judiciário e penal brasileiro” afirma o presidente da CDHM, deputado Paulão (PT-AL) (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Após receber uma pena de 5 anos e 4 meses de prisão, os advogados do IDDH (Instituto de Defensores de Direitos Humanos) conseguiram a redução da pena e, com isso, colocar Rafael em regime aberto. Apenas dois meses depois, em 12 de janeiro de 2016, o jovem voltou para a cadeia após ser incriminado por seis policiais da 7ª UPP da Penha por associação ao tráfico de drogas. O fato ocorreu quando Rafael saiu de casa para comprar pão e chamou a atenção dos policiais por utilizar uma tornozeleira eletrônica.

De acordo com Rafael, os policias o pressionaram a entregar armas, drogas e nomes dos traficantes da região, mas como não sabia e não disse nada, foi preso, torturado e ameaçado até de estupro. Além disso, segundo Rafael, os policiais forjaram um flagrante de 0,6g de maconha, 9,3g de cocaína e um rojão, que teve como prova apenas o testemunho de policiais militares.

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"A prisão e condenação de Rafael Braga externam a seletividade e deficiência do sistema judiciário e penal brasileiro. Como uma breve análise comparativa, recentemente, a população brasileira acompanhou, através dos meios de comunicação, a prisão, em flagrante, de Breno Fernando Solo Borges, de 37 anos, com 129 quilos de maconha e 270 munições de grosso calibre. A diferença entre Rafael Braga e Breno Borges, além do conteúdo do flagrante, é que Breno Borges é branco, rico e filho da desembargadora do TRE/MS e foi colocado em liberdade 3 meses depois de sua prisão. Já Rafael Braga, continua amargando o descaso de uma justiça que se apresenta como insensível e racista", afirma o presidente da CDHM, deputado Paulão (PT-AL), e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), autores do requerimento de realização da audiência.

Os parlamentares ouvirão a mãe de Rafael, a sra. Adriana Braga Vieira, o advogado do Instituto de Defensores de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, que acompanha o caso do jovem, Lucas da Silveira Sada, uma representante da Campanha pela Liberdade de Rafael Braga, que reúne movimentos sociais e a sociedade civil, Isabella Gonçalves Joaquim, e o representante da Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), Pedro Carriello.

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Antes da audiência, será exibido o documentário "Liberdade para Rafael Braga", produzido pela assessoria da deputada Benedita da Silva com imagens da diligência da CDHM ao estado do Rio de Janeiro sobre o extermínio da juventude negra, que visitou Rafael Braga na Penitenciária Alfredo Tranjan, em Bangu, no Rio de Janeiro.

Com assessoria

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Alagoas 247 - Após receber uma pena de 5 anos e 4 meses de prisão, os advogados do IDDH (Instituto de Defensores de Direitos Humanos) conseguiram a redução da pena e, com isso, colocar Rafael em regime aberto. Apenas dois meses depois, em 12 de janeiro de 2016, o jovem voltou para a cadeia após ser incriminado por seis policiais da 7ª UPP da Penha por associação ao tráfico de drogas. O fato ocorreu quando Rafael saiu de casa para comprar pão e chamou a atenção dos policiais por utilizar uma tornozeleira eletrônica.

 

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De acordo com Rafael, os policias o pressionaram a entregar armas, drogas e nomes dos traficantes da região, mas como não sabia e não disse nada, foi preso, torturado e ameaçado até de estupro. Além disso, segundo Rafael, os policiais forjaram um flagrante de 0,6g de maconha, 9,3g de cocaína e um rojão, que teve como prova apenas o testemunho de policiais militares.

 

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“A prisão e condenação de Rafael Braga externam a seletividade e deficiência do sistema judiciário e penal brasileiro. Como uma breve análise comparativa, recentemente, a população brasileira acompanhou, através dos meios de comunicação, a prisão, em flagrante, de Breno Fernando Solo Borges, de 37 anos, com 129 quilos de maconha e 270 munições de grosso calibre. A diferença entre Rafael Braga e Breno Borges, além do conteúdo do flagrante, é que Breno Borges é branco, rico e filho da desembargadora do TRE/MS e foi colocado em liberdade 3 meses depois de sua prisão. Já Rafael Braga, continua amargando o descaso de uma justiça que se apresenta como insensível e racista”, afirma o presidente da CDHM, deputado Paulão (PT-AL), e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), autores do requerimento de realização da audiência.

 

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Os parlamentares ouvirão a mãe de Rafael, a sra. Adriana Braga Vieira, o advogado do Instituto de Defensores de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, que acompanha o caso do jovem, Lucas da Silveira Sada, uma representante da Campanha pela Liberdade de Rafael Braga, que reúne movimentos sociais e a sociedade civil, Isabella Gonçalves Joaquim, e o representante da Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), Pedro Carriello.

 

Antes da audiência, será exibido o documentário “Liberdade para Rafael Braga”, produzido pela assessoria da deputada Benedita da Silva com imagens da diligência da CDHM ao estado do Rio de Janeiro sobre o extermínio da juventude negra, que visitou Rafael Braga na Penitenciária Alfredo Tranjan, em Bangu, no Rio de Janeiro.

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