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Cauê Macris, presidente da Alesp, defende desembarque tucano

O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Cauê Macris, publicou um artigo nesta terça-feira em que defende a saída do PSDB da base do governo Temer e a entrega dos quatro ministérios sob administração da legenda; "integro uma corrente tucana que defende a saída imediata do partido de todos os cargos que ocupa na esfera federal, incluindo os quatro ministérios. Essa disposição foi reiterada por nós em reunião do PSDB paulista na noite desta segunda (5), na presença de representantes de diretórios municipais, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, além de membros da executiva da agremiação."

Caue Macris (Foto: Giuliana Miranda)
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SP 247 - O deputado estadual Cauê Macris (PSDB), presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), publicou um artigo nesta terça defendendo o desembarque imediato dos tucanos do governo de Michel Temer, incluindo a entrega dos 4 ministérios sob comando da legenda. 

"Ser a favor do Brasil, hoje, é apoiar as reformas -política, previdenciária e trabalhista- necessárias para dar ao país o impulso econômico de que tanto necessita.

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Isso não significa, contudo, manter relação de dependência com o governo Michel Temer (PMDB).

Por isso integro uma corrente tucana que defende a saída imediata do partido de todos os cargos que ocupa na esfera federal, incluindo os quatro ministérios.

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Essa disposição foi reiterada por nós em reunião do PSDB paulista na noite desta segunda (5), na presença de representantes de diretórios municipais, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, além de membros da executiva da agremiação."

Confira abaixo a íntegra do texto:

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"Sempre a favor do Brasil." Decidi integrar o quadro de militantes do PSDB, partido que fez desse um de seus lemas, ao receber convite de Lila Covas, então primeira-dama do Estado de São Paulo.

O tempo passou, mas a determinação de ajudar o país não arrefece. De fato, ganha nova dimensão num momento de turbulência como o que vivemos. Ante uma enxurrada de incertezas e deslizes morais, a responsabilidade da legenda só aumenta.

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Ser a favor do Brasil, hoje, é apoiar as reformas -política, previdenciária e trabalhista- necessárias para dar ao país o impulso econômico de que tanto necessita.

Isso não significa, contudo, manter relação de dependência com o governo Michel Temer (PMDB).

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Por isso integro uma corrente tucana que defende a saída imediata do partido de todos os cargos que ocupa na esfera federal, incluindo os quatro ministérios.

Essa disposição foi reiterada por nós em reunião do PSDB paulista na noite desta segunda (5), na presença de representantes de diretórios municipais, prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, além de membros da executiva da agremiação.

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É hora de lembrar o governador Mário Covas e sua declaração de princípio feita a jornalistas em outubro de 2000: "O PSDB não tem o costume de ficar em cima do muro. Ele toma posição". Para os membros do partido, é hora de refletir e decidir.

O PSDB completará 29 anos no fim deste mês. Nunca é demais lembrar alguns dos princípios do manifesto de criação do partido: "implementar políticas de melhoria dos serviços públicos básicos" e "reformar a administração pública para livrá-la das práticas clientelistas".

A história mostra que os grandes líderes surgem nos momentos de dificuldade. No período do governo de transição do presidente Itamar Franco, o PSDB firmemente superou a adversidade.

O Brasil conheceu, na ocasião, o vigor de Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, que coordenou a implantação do Plano Real e garantiu a tão sonhada estabilidade econômica, cuja deterioração relativa tanto custa aos brasileiros.

O PSDB tem no seu DNA a gestão eficiente e a responsabilidade fiscal. Em São Paulo, o ajuste começou há 22 anos, com Mário Covas, e se mantém com Geraldo Alckmin. Enquanto o país tem deficit fiscal há três anos consecutivos e tantos Estados flertam com o desastre, São Paulo registra superavit.

Isso é fruto de vários acertos: a diminuição do custo da máquina, o fim das autarquias e fundações, o corte de cargos comissionados em 15% e o enxugamento do custo de contratos.

O PSDB não pode se valer do leve avanço do PIB no primeiro trimestre deste ano, resultado recém divulgado, para justificar a permanência nos cargos. Muito menos usar a melhoria na atividade econômica para indultar aqueles que derraparam do ponto de vista ético.

O fato de defendermos independência não significa que deixaremos de apoiar todas as iniciativas que forem necessárias à retomada do desenvolvimento econômico e social. O compromisso deve ser com o país, não com governos.

Na criação do PSDB, seus fundadores adotaram um princípio fundamental: permanecer "longe das benesses do poder, mas perto do pulsar das ruas".

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