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CEI mostra que construção de shopping é ilegal

Vereador Izidio Alves (PMDB) mostrou vídeo em sessão da CEI da Amma que comprova que o shopping Passeio das Águas foi construído em área ambiental, na região Norte na Capital. Reportagem do Jornal Opção publicada em maio deste ano já havia alertado sobre o crime. Há suspeita de que a licença ambiental tenha sido comprada. Izidio diz que que a construção da obra foi liberada, mas não houve nenhum tipo de fiscalização. Vereadores de oposição querem o embargo da construção. Shoppin está previsto para ser inaugurado em outubro. É mais uma denúncia que expõe a teia de corrupção que reinava na Agência Municipal de Meio Ambiente, como venda de licenças ambientais e outros irregularidades

Vereador Izidio Alves (PMDB) mostrou vídeo em sessão da CEI da Amma que comprova que o shopping Passeio das Águas foi construído em área ambiental, na região Norte na Capital. Reportagem do Jornal Opção publicada em maio deste ano já havia alertado sobre o crime. Há suspeita de que a licença ambiental tenha sido comprada. Izidio diz que que a construção da obra foi liberada, mas não houve nenhum tipo de fiscalização. Vereadores de oposição querem o embargo da construção. Shoppin está previsto para ser inaugurado em outubro. É mais uma denúncia que expõe a teia de corrupção que reinava na Agência Municipal de Meio Ambiente, como venda de licenças ambientais e outros irregularidades (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás 247_ O presidente da Comissão Especial de Inquérito da Amma, Izidio Alves, do PMDB, ocupou a tribuna hoje (22) da Câmara para fazer uma grave denúncia sobre a construção do shopping Passeio das Águas, na avenida Perimetral, na região norte de Goiânia. Izidio fez uma ampla filmagem, no último dia 20, exibida na sessão desta quinta-feira, sobre o local onde está sendo construído o referido shopping center.

O jornalista Elder Dias, do Jornal Opção, já havia publicado matéria com fotos mostrando que o empreendimento está sendo erguido em área ambiental, o que configura crime.

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“Constatamos que o local é de preservação ambiental. Foi feito entre a empresa e o Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Acontece, porém, que a obra não foi fiscalizada. Ou seja, houve autorização para a obra mas nenhuma fiscalização sobre a construção", disse o vereador comandante da comissão.

"A área é um brejo, cheio de nascentes. É possível inclusive ouvir o barulho das águas que saem debaixo da construção, próxima ao córrego Caveirinha”, completou Izidio.

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Debate

A denúncia foi debatida no plenário, envolvendo vereadores da situação e oposição. “Esse é um assunto que diz respeito a esta Casa. A CEI constatou esse crime. A Câmara tem de tomar uma providência imediatamente. Não sei se é pedir a interdição da obra, que vai ser inaugurada em outubro próximo, mas que alguma coisa precisa ser feita em respeito a esta Cidade”, frisou Izidio Alves.

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“Ocorreu ali um crime ambiental”, acusou Djalma Araújo, do PT. “Essa obra é uma agressão ao meio ambiente. Esse shopping tem de dar uma contrapartida por esse crime”, cobrou Elias Vaz. “Nota-se a existência clara de irregularidades e corrupção na liberação da licença pela Amma. Na verdade, existe uma bomba relógio nessa agência. Isso não pode ficar impune”, lembrou a vereadora Drª Cristina Lopes (PSDB), também membro da CEI.

Geovani Antonio, do PSDB, disse que o prefeito Paulo Garcia não deve liberar a licença de funcionamento do shopping enquanto a empresa que constrói o empreendimento—Sonae Sierra Brasil—não construir um viaduto nas confluências das avenidas Goiás Norte e Perimental Norte. Antonio Uchôa, do PSL, disse que a responsabilidade por tal situação são de órgãos da prefeitura que foram,segundo ele, “omissos na fiscalização dessa obra”.

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Paulo Magalhães, do PV, foi enfático: “Esse shopping não pode ser aberto sem o viaduto”. Ele e Geovani Antonio querem fazer manifestações com os moradores da região contra “esse crime ambiental, já que o shopping foi construído em uma nascente”.

Ao final, Izidio Alves quer saber sobre a construção de um parque no Jardim Nova Esperança, conforme ficou acertado na assinatura do TAC. E indagou: “Onde foi gasto o dinheiro repassado ao Fundo Municipal do Meio Ambiente? Queremos saber”.

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(com informações do site da Câmara Municipal)

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