Cemig faz ato na usina Miranda em defesa da manutenção de concessões
Um ato na Usina Miranda, em Indianópolis, Triângulo Mineiro, em defesa da manutenção da concessão das hidrelétricas Miranda, São Simão e Jaguara com a Cemig; o governo federal pretende leiloar as três usinas, no dia 27 de setembro, para arrecadar R$ 11 bilhões que ajudariam a cobrir o rombo fiscal; a medida é uma contrapartida exigida pelo executivo para renegociar dívidas com o estado



Minas 247 - Um ato na Usina Miranda, em Indianópolis, Triângulo Mineiro, em defesa da manutenção da concessão das hidrelétricas Miranda, São Simão e Jaguara com a Cemig. O governo federal pretende leiloar as três usinas, no dia 27 de setembro, para arrecadar R$ 11 bilhões que ajudariam a cobrir o rombo fiscal. A medida é uma contrapartida exigida pelo executivo para renegociar dívidas com o estado. A companhia argumenta que tem direito de manter as hidrelétricas porque o contrato de concessão assinado pelo governo federal em 1997 prevê a renovação automática das usinas por 20 anos.
A Cemig e o governo estadual estão negociando com os Ministérios da Fazenda, do Planejamento, e de Minas e Energia para adiantar ao governo federal a cifra bilionária e garantir a manutenção das hidrelétricas. Mas empresa não tem esse valor em caixa e busca parceiros financeiros, entre bancos privados e no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para concretizá-la.
As concessões das três usinas venceram entre 2015 e 2017. Uma medida provisória 579 de 2012 propõe o leilão das usinas. Desde essa época, Cemig e governo federal discutem quem tem o direito pelas usinas.
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