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CGU diz que trecho da Norte-Sul está superfaturado em R$ 108 milhões

O Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) aponta indícios de superfaturamento de R$ 108 milhões em obras da ferrovia Norte-Sul, um dos principais corredores ferroviários do país; relatórios indicam irregularidades como pagamentos em duplicidade, preços acima do valor de mercado e até o uso de madeira podre na obra; as irregularidades detectadas pelos fiscais da CGU foram encontradas em dois trechos da ferrovia que, juntos, somam 545 quilômetros e vão da divisa dos Estados de Tocantins e Goiás até a cidade de Anápolis

O Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) aponta indícios de superfaturamento de R$ 108 milhões em obras da ferrovia Norte-Sul, um dos principais corredores ferroviários do país; relatórios indicam irregularidades como pagamentos em duplicidade, preços acima do valor de mercado e até o uso de madeira podre na obra; as irregularidades detectadas pelos fiscais da CGU foram encontradas em dois trechos da ferrovia que, juntos, somam 545 quilômetros e vão da divisa dos Estados de Tocantins e Goiás até a cidade de Anápolis (Foto: Romulo Faro)
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Tocantins 247 - O Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) aponta indícios de superfaturamento de R$ 108 milhões em obras da ferrovia Norte-Sul, um dos principais corredores ferroviários do país. Relatórios indicam irregularidades como pagamentos em duplicidade, preços acima do valor de mercado e até o uso de madeira podre na obra, de acordo com reportagem do UOL.

A ferrovia Norte-Sul é um projeto de infraestrutura que começou há quase 30 anos, no governo do ex-presidente José Sarney (PMDB). Atualmente ela tem 1.575 quilômetros de extensão, e liga as cidades de Açailândia, no Maranhão, a Anápolis, em Goiás.

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A via férrea começou a ser construída em 1987. No decorrer dos anos, a obra chegou a ser paralisada algumas vezes por diferentes motivos. Em 2013, por exemplo, o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou a paralisação das obras após verificar indícios de irregularidades. Além do trecho original (entre Açailândia e Anápolis), foi adicionado um novo trecho, ainda em obras, entre Anápolis e Estrela D'Oeste (SP).

Desde 2010, a obra já consumiu pelo menos R$ 11,7 bilhões. A construção da ferrovia fica a cargo da estatal Valec, sob o comando do Ministério dos Transportes. A Valec informou ao UOL que está avaliando os relatórios (veja mais abaixo).

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As irregularidades detectadas pelos fiscais da CGU foram encontradas em dois trechos da ferrovia que, juntos, somam 545 quilômetros e vão da divisa dos Estados de Tocantins e Goiás até a cidade de Anápolis.

Entre as irregularidades encontradas pelos fiscais estão a baixa qualidade de trechos entregues por Torque/Azvi e Trial/SPA, consórcios contratados pela Valec para realizar a obra.

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Em um determinado trecho, os fiscais identificaram que a madeira usada como dormente (peça no leito de uma estrada de ferro) estava podre, apesar de ter sido inaugurado alguns meses antes. Em outro local, em que foram usados dormentes de concreto, as peças estavam rachadas, apesar de o fluxo na ferrovia ser baixo.

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