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Chantagem explícita: greve pode isolar Itaquerão

"Ninguém vai trabalhar. Se não chegarmos a um acordo, na quinta-feira não vai ter metrô nem para Itaquera nem para lugar nenhum", disse o secretário do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Alex Fernandes; sem metrô, torcedores dificilmente terão acesso ao estádio de abertura da Copa do Mundo, onde se enfrentam Brasil e Croácia; governador Geraldo Alckmin mandou endurecer com grevistas, que podem ser demitidos depois que a paralisação foi considerada abusiva pelo TST; "o que está em jogo é o direito ao trabalho de 5 milhões de paulistanos que dependem do metrô", disse ele; "O metroviário que não for trabalhar incorre na possibilidade de demissão por justa causa"

"Ninguém vai trabalhar. Se não chegarmos a um acordo, na quinta-feira não vai ter metrô nem para Itaquera nem para lugar nenhum", disse o secretário do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Alex Fernandes; sem metrô, torcedores dificilmente terão acesso ao estádio de abertura da Copa do Mundo, onde se enfrentam Brasil e Croácia; governador Geraldo Alckmin mandou endurecer com grevistas, que podem ser demitidos depois que a paralisação foi considerada abusiva pelo TST; "o que está em jogo é o direito ao trabalho de 5 milhões de paulistanos que dependem do metrô", disse ele; "O metroviário que não for trabalhar incorre na possibilidade de demissão por justa causa" (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - Após decidir pela manutenção da greve, mesmo com o decreto de ilegalidade e multa de R$ 500 mil, o sindicato dos metroviários de São Paulo promete parar totalmente o metrô, impedindo que colegas continuem a trabalhar. Se até a próxima quinta-feira (12), não houver acordo, a categoria quer impedir que o serviço esteja disponível para levar torcedores até o Itaquerão, onde ocorrerá a abertura da Copa do Mundo, na partida entre Brasil e Croácia. 

"Seguiremos com a greve até que o governo de São Paulo negocie com a gente", disse o secretário-geral do Sindicato dos Metroviários, Alex Fernandes. Segundo ele, algumas linhas do metrô operam no momento em função de um plano de contingência, implementado pela companhia, no qual os trens estariam sendo operados por supervisores e coordenadores.

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"Mas nós já estamos nos organizando para fazer piquetes em trens, estações e pontos de manutenção. Ninguém vai trabalhar. Se não chegarmos a um acordo, na quinta-feira, não vai ter metrô nem para Itaquera, nem para lugar nenhum", avisou.

Ontem, o sindicato dos metroviários já havia decidido pedir a intervenção da Fifa e da presidente Dilma Rousseff (PT) nas negociações com o Metrô. A categoria pleiteia reajuste salarial. Neste domingo, o Tribunal Regional do Trabalho declarou que a greve é abusiva e determinou o retorno ao trabalho imediatamente, o que não foi respeitado pelos metroviários, que se mantiveram em greve.

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No Palácio dos Bandeirantes, a ordem dada pelo governador Geraldo Alckmin é endurecer com os grevistas, que usam o fator Copa como instrumento de pressão. O governo paulista ofereceu aumento de 8,7% aos metroviários, mas alega que o aumento pode chegar a 13,7%, se forem considerados benefícios como vale-alimentação. Alckmin disse ainda que os metroviários podem ser demitidos e disse que espera resolver o problema até amanhã. "A greve não está mais em discussão, pois ela já foi considerada abusiva e o percentual de dissídio já foi definido pela Justiça do Trabalho. O que está em jogo é o direito ao trabalho de 5 milhões de paulistanos que dependem do metrô", disse Alckmin. "O metroviário que não for trabalhar incorre na possibilidade de demissão por justa causa".

O principal temor da Fifa é que os torcedores não consigam chegar ao estádio de Itaquera, na abertura do Mundial. Sem acesso fácil por carro e sem estacionamentos suficientes, a Arena Corinthians tem como principal opção de transporte o metrô. No último jogo realizado no estádio, entre Botafogo e Corinthians, vários torcedores só conseguiram entrar no estádio depois da partida já iniciada.

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