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Chefe da Cruz Vermelha acusa Bolsonaro de comprometer o combate à covid no Brasil

O presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Francesco Rocca, afirmou que Jair Bolsonaro subestimou a pandemia do novo coronavírus, e que a população paga o preço, com mais de 1,4 milhão de casos e quase 60 mil óbitos

Paciente com coronavírus em hospital em São Paulo e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)
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Sputnik News - O presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha, Francesco Rocca, declarou que o presidente Jair Bolsonaro subestimou a pandemia do novo coronavírus, e agora a população paga o preço, com mais de 1,4 milhão de casos e quase 60 mil óbitos até o momento.

"[Bolsonaro] subestimou as consequências da COVID, e seu país está vivendo as consequências", disse o italiano em um briefing virtual organizado pela associação de correspondentes da ONU em Genebra, na Suíça.

De acordo com o chefe da Cruz Vermelha, o Brasil não foi o único país a debater se os interesses econômicos superam a saúde e a vida das pessoas, mas a retórica em Brasília "tem sido mais divergente".

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"E agora os resultados estão diante dos olhos do mundo inteiro", acrescentou Rocca.

Bolsonaro quebrou regularmente as medidas de distanciamento social em vigor no país, dando apertos de mão e abraços em atos a seu favor, realizando caminhadas para encontrar populares e comer cachorros-quentes, e frequentando clubes de tiro.

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O presidente, que famosamente comparou o vírus a uma "gripezinha", criticou as medidas adotadas pelas autoridades estaduais e municipais para combater a COVID-19, argumentando que o fechamento de negócios e as medidas para ficar em casa estão destruindo desnecessariamente a economia.

© REUTERS / LEAH MILLISPresidente dos EUA, Donald Trump, na sala do gabinete da Casa Branca em Washington, EUA, 15 de junho de 2020

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"Se a comunidade científica está dizendo que é importante evitar apertar as mãos e usar máscaras, acho que os líderes devem seguir e ouvir", apontou Rocca, destacando que os líderes "não apenas no Brasil e nos EUA [...] foram irresponsáveis", ressaltando que "até o vírus foi politizado, e isso é ridículo".

"Os políticos devem aprender a falar com uma só voz. Os políticos devem começar a aprender a seguir os conselhos vindos da comunidade científica", sentenciou o chefe da Cruz Vermelha.

Com mais de 511 mil mortes e mais de 10,5 milhões de infecções conhecidas em todo o mundo, a pandemia do novo coronavírus "está longe de acabar" e "o pior está por vir", alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Os EUA são o país mais atingido, respondendo por um quarto dos casos e mortes globais, seguidos pelo Brasil, que conta quase 60 mil mortes em mais de 1,4 milhão de casos. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, a situação nas Américas pode se agravar até outubro nas Américas, chegando a 400 mil, caso a aceleração do vírus prossiga na atual velocidade.

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