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Chesf vai reduzir vazão de usinas em função da seca

O baixo nível dos reservatórios da Nordeste deverá fazer com que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco reduza a vazão da maiores barragens da Região, a de Sobradinho e Xingó, dos atuais 1,3 mil m3 para 1,1 mil m3 por segundo já a partir de maio; de acordo com a companhia, os reservatórios encontram-se, em média, com 47% de sua capacidade, mas a empresa descarta a possibilidade de um racionamento de energia até o início da próxima quadra chuvosa, prevista para novembro

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Paulo Emílio_PE247 - O baixo nível dos reservatórios da Nordeste, deverá fazer com que a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) reduza a vazão da maior barragem da Região, a de Sobradinho, dos atuais 1,3 mil m3 para 1,1 mil m3 por segundo. A medida deve começar a valer na primeira quinzena de maio. De acordo com a Superintendência de Operações da Companhia, os reservatórios encontram-se, em média, com 47% de sua capacidade. A Chesf descarta a possibilidade de um racionamento de energia até o início da próxima quadra chuvosa, prevista para novembro.

“Não tem chovido significativamente na bacia do São Francisco. As últimas chuvas aliviaram um pouco, mas não o bastante. O período úmido na Região é muito bem definido e acaba em maio”, diz o superintendente de Operações da Chesf, João Henrique Franklin. De acordo com ele, Sobradinho encontra-se hoje com 46,5% de sua capacidade e deverá fechar a quadra chuvosa com aproximadamente 50%. O nível mais baixo registrado naquela unidade foi em janeiro, quando o volume chegou a apenas 26%. Naquele mês, a média geral dos reservatórios nordestino foi de 32%. Agora, mesmo com as poucas chuvas que têm caído na Região este volume subiu para 47%, em média.

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Com a perspectiva de continuidade da estiagem, considerada a pior dos últimos 50 anos, a Chesf terá uma reunião conjunta com a Agência Nacional de Águas (ANA), para definir os detalhes necessários à redução da vazão dos reservatórios de Sobradinho e Xingó a partir de maio. A autorização especial, concedida desde abril pela ANA e pelo Ibama, não foi empregada porque as ações adotadas, com o amento dos despachos de energia elétrica através do sistema interligado nacional e do uso das usinas térmicas, conseguiu equacionar a situação no que se refere a geração e distribuição de energia.

De acordo com João Henrique, os estados, prefeituras e outros clientes estão sendo informados da redução da vazão das águas do rio São Francisco de maneira a dotarem procedimentos próprios visando minimizar os impactos da medida. O superintendente observa que a redução da vazão visa fazer com que o nível dos reservatórios chegue em novembro, quando começa o período chuvoso dentro do limite de Segurança estabelecido pelo Operador Nacional do Sistema (NOS), que é da ordem de 35%.

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