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China faz nova vítima: a segunda startup mais valiosa do mundo

Nos 9 primeiros meses do ano, sabia-se que a Xiaomi não alcançaria os 100 milhões de smartphones que era seu objetivo: haviam sido vendidos "apenas" 53 milhões de aparelhos

Nos 9 primeiros meses do ano, sabia-se que a Xiaomi não alcançaria os 100 milhões de smartphones que era seu objetivo: haviam sido vendidos "apenas" 53 milhões de aparelhos (Foto: Gisele Federicce)
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Start-Se - A desaceleração da China já é sentida por todos os setores (exceto pelo Corinthians). O gigante asiático se prepara para o menor crescimento em mais de uma década. E as mais afetadas por isso (e que mais sofrem com essa situação) são as empresas chinesas.

Uma delas está pagando o preço da desaceleração: a fabricante de smartphones Xiaomi, que prometia ser a "Apple da China" e chegou a ser avaliada em mais de US$ 45 bilhões – o que a tornou a segunda startup mais valiosa do mundo por conta dessa avaliação, atrás apenas do gigante Uber. Se ela agora quiser captar mais dinheiro, certamente terá uma avaliação bem menor que os US$ 45 bilhões.

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A Xiaomi tinha um objetivo extremamente agressivo de vender entre 80 a 100 milhões de smartphones em 2015 – e certamente não conseguiu cumprir o que havia prometido, mostra a Bloomberg. E não foi só a desaceleração que a impediu: a ascenção da China ao posto de maior vendedora de smartphones na China, por conta do sucesso do iPhone 6.

Nos 9 primeiros meses do ano, sabia-se que a Xiaomi não alcançaria os 100 milhões: haviam sido vendidos "apenas" 53 milhões de aparelhos. Com isso, as fabricantes de peças diminuíram seu ritmo – e a quantidade de celulares produzidos caiu de um ano para o outro. A Xiaomi chegou a ter sua liderança ameaçada na China.

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O que se fala da Xiaomi é que existe uma aura de otimismo sobre ela que não condiz com a realidade: a companhia tem um valuation mais agressivo que a própria Apple – e muito disso é baseado em apenas "esperanças" que existem no mercado de smartphones. Enquanto isso, a Xiaomi tenta contornar a sua crise com muitos novos produtos.

A companhia ainda não anunciou o Mi 5, que seria o sucessor de seu principal celular, o Mi 4. Mas apresentou um purificador de ar (já que um grande problema na China é a poluição), o que levanta a especulação de que a empresa está mais interessada em vender produtos para casa do que smartphones no momento.

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A Xiaomi é chamada de "Apple da China", mas seus produtos extrapolam os da gigante de Cupertino: além de smartphones e purificadores de ar, a empresa vende TVs, baterias, câmeras fotográficas, aparelhos para exercícios, jogos, pagamentos, nuvem, telefonia e até mesmo uma pequena scooter. Uma empresa eclética, mas que talvez ainda não seja uma companhia de US$ 45 bilhões.

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