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China testa telescópio de raio-X no Espaço: 'Divisor de águas no estudo de buracos negros'

O telescópio Lobster Eye Imager for Astronomy (LEIA), também chamado de "olho de lagosta", será usado na sonda Einstein, que será lançada no final de 2023

(Foto: Wikimedia Commons)
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Sputnik - O telescópio Lobster Eye Imager for Astronomy (LEIA), também chamado de "olho de lagosta", será usado na sonda Einstein, que será lançada no final de 2023.

 A China testou com sucesso o primeiro telescópio espacial do mundo que permitirá aos cientistas capturar imagens de raios-X do universo de alta resolução com eficiência sem precedentes.

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 O LEIA, de 53 kg, segundo informações do South China Morning Post, foi capaz de capturar imagens de alta qualidade de fontes de raios-X do centro de nossa galáxia, como as Nuvens de Magalhães e a constelação do Escorpião.

 "Estamos muito entusiasmados com os resultados do LEIA. Eles mostraram que nossa tecnologia funciona e a precisão da observação superou nossas expectativas", disse o astrofísico Yuan Weimin, cientista-chefe do Observatório Astronômico Nacional de Pequim.

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 A tecnologia do LEIA será usada no Einstein Probe, uma sonda espacial equipada com diferentes telescópios que está sendo desenvolvida por cientistas chineses e europeus. Ela será colocada em órbita no final do próximo ano e pode revolucionar a compreensão do universo.

 A tecnologia de 'lagosta'

 Conforme explicou Yuan Weimin, raios X são difíceis de refletir e focar devido ao seu alto poder de penetração. Sendo assim, nenhum telescópio de raios-X existente poderia capturar imagens de alta resolução de uma área grande do céu.

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 "Alguns podiam escanear o céu em horas, mas ver apenas as fontes mais brilhantes, enquanto outros podiam observar com precisão uma fonte específica, mas não muito mais", disse ele.

 A ideia do objeto espacial é copiar a visão de crustáceos como a lagosta e o camarão, que desenvolveram olhos para adaptação aos ambientes mais escuros.

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 O LEIA consiste em numerosos tubos minúsculos em forma de quadrado, todos apontando para o mesmo centro esférico. Essa estrutura permite que a luz de todas as direções reflita dentro dos tubos, dando ao telescópio um campo de visão ilimitado.

 O telescópio principal da sonda Einstein será composto por 12 módulos, cada um contendo mais de 30 milhões de microporos quadrados. Os poros são revestidos com uma camada ultrafina de irídio para aumentar a refletividade.

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 O projeto, diz o cientista, "permite que a sonda Einstein veja uma área do céu tão grande quanto 10 mil luas cheias. Em comparação, o Observatório de raios-X Chandra – o principal telescópio de raios-X da NASA – pode capturar imagens menores do que o tamanho de uma lua cheia no céu".

 Uma vez em órbita, espera-se que a sonda detecte pela primeira vez um grande número de eventos cósmicos fracos ou distantes de alta energia. Também será um divisor de águas no estudo de buracos negros supermassivos no centro da maioria das galáxias.

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