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Ciro e Cid se colocam como presidenciáveis no PDT

De olho em 2018, irmãos Ciro e Cid Gomes anunciam saída do PROS para o PDT, “a legenda mais forte para um projeto nacional”; "Meu candidato a presidente é Ciro Gomes", anunciou o ex-ministro da Educação; em artigo, Rodrigo Viana comenta a movimentação e destaca: ‘há gente pensando para além da crise. É mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada. Num quadro menos pessimista, pode-se construir uma alternativa que não ponha em risco a soberania do país. Ciro e Cid representam essa possibilidade’

De olho em 2018, irmãos Ciro e Cid Gomes anunciam saída do PROS para o PDT, “a legenda mais forte para um projeto nacional”; "Meu candidato a presidente é Ciro Gomes", anunciou o ex-ministro da Educação; em artigo, Rodrigo Viana comenta a movimentação e destaca: ‘há gente pensando para além da crise. É mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada. Num quadro menos pessimista, pode-se construir uma alternativa que não ponha em risco a soberania do país. Ciro e Cid representam essa possibilidade’ (Foto: Roberta Namour)
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247 – O ex-governador do Ceará Ciro Gomes anunciou nesta terça-feira que, juntamente com o irmão, o ex-ministro da Educação Cid Gomes, está de malas prontas para deixar o PROS e se filiar ao PDT, ‘atualmente a legenda mais forte para um projeto nacional’, dizem.

Cid e Ciro reafirmaram que continuarão a apoiar o governo da presidente Dilma Rousseff. Mas não não escondem ambições presidenciais para 2018: "Meu candidato a presidente é Ciro Gomes", disse.

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Em artigo, Rodrigo Viana comenta a movimentação e ressalta: há gente pensando para além da crise. Segundo ele, é mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada. Leia abaixo:

Ciro e Cid assumem PDT de Brizola: há gente pensando para além da crise

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Ciro Gomes foi um leal combatente ao lado de Lula, nos tempos mais difíceis – quando parte do PT se enfiou debaixo da cama depois da denúncia do Mensalão em 2005.

Cid Gomes, irmão dele, teve a coragem de ir ao Congresso e cravar na testa de Eduardo Cunha: “achacador”!

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Os dois têm uma trajetória controversa. Trocaram de partido várias vezes. Mas nos últimos 12 anos jamais trocaram de lado.

Cid e Ciro anunciaram o ingresso no PDT – que desde a morte de Brizola em 2003 perdeu força e identidade. Clique aqui para saber mais.

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Está evidente que um dos dois será candidato a presidente em 2018. É mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada.

Ciro (ou Cid?) pode até vir a ser o candidato apoiado por parte do bloco que hoje gravita em torno do lulismo. Mas o mais provável é que esse bloco se desfaça.

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A próxima eleição (seja em 2018, ou antes disso se prosperar o golpe parlamentar contra Dilma) deve ser parecida com a de 1989: um quadro fragmentado.

O PSDB mesmo ameaça se estilhaçar. Há 3 projetos pessoais em disputa: Aécio pode ficar com a legenda tucana, Alckmin pode sair pelo PSB e Serra pelo PMDB (com apoio de Temer).

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E a direita amalucada pode, sim, viabilizar uma candidatura de Bolsonaro ou Caiado – seguindo as pegadas da Frente Nacional na França e de outros grupos de tinturas fascistas mundo afora.

Pela esquerda, pode-se viabilizar uma nova frente – com partes do ex-PT, do PSOL e outras forças.

E ainda haverá espaço para candidaturas como a de Ciro/Cid.

Lula sobreviverá até 2018? Está fora do páreo? Hum, nada disso está definido.

Os tucanos apostam em “fechar” o PT, e esmagar Lula com apoio da Globo. Acham que assim chegarão ao poder. Podem ser surpreendidos pela história.

Um amigo que sabe das coisas costuma dizer: “não existe Salieri sem Mozart”. Uma referência ao músico invejoso que vivia às turras com o gênio Mozart na velha Áustria.

FHC e os tucanos são Salieri. Arrebentam-se de inveja do gênio que é Lula.

Se o lulismo se apagar, o tucanismo pode acabar-se junto.

A orquestra pode acabar nas mãos de um oportunista de direita?

Ou, num quadro menos pessimista, pode-se construir uma alternativa que não ponha em risco a soberania do país. Ciro e Cid representam essa possibilidade.

A bandeira de Brizola estará em boas mãos.

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