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Cláudio Humberto: PMDB planeja ataque a Jarbas

Comando do PMDB em Pernambuco pode sair das mãos do senador Jarbas Vasconcelos, que, embora não seja presidente, é o principal nome da sigla em nível local; a informação é do colunista Cláudio Humberto; o motivo da rifada em cima do parlamentar seria o fato de o congressista apoiar a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), enquanto os peemedebistas apoiarão reeleição da presidente Dilma; o ataque a Jarbas também faz parte de uma estratégia do partido em lançar pelo menos 20 candidaturas estaduais; postulação própria no estado não está descartada

Comando do PMDB em Pernambuco pode sair das mãos do senador Jarbas Vasconcelos, que, embora não seja presidente, é o principal nome da sigla em nível local; a informação é do colunista Cláudio Humberto; o motivo da rifada em cima do parlamentar seria o fato de o congressista apoiar a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), enquanto os peemedebistas apoiarão reeleição da presidente Dilma; o ataque a Jarbas também faz parte de uma estratégia do partido em lançar pelo menos 20 candidaturas estaduais; postulação própria no estado não está descartada (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 – O comando do PMDB em Pernambuco pode sair das mãos do senador Jarbas Vasconcelos, principal nome da sigla no estado, já que o parlamentar apoia a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), enquanto a legenda é favorável à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A informação é do colunista Cláudio Humberto. A troca de comando da legenda no estado faz parte de uma estratégia peemedebista em lançar candidaturas próprias em pelo menos 20 estados, inclusive com possibilidade de postulação rumo ao Palácio do Campo das Princesas, o que prejudica, especialmente, o PSB de Campos, pois aumenta a chance de a disputa ir para o segundo turno.

Embora o presidente do PMDB no estado seja o advogado Dorany Sampaio, Jarbas é o ponto de referência da sigla em Pernambuco. Após 20 anos afastados, Campos e Jarbas se aproximaram na eleição municipal do ano passado, quando a possibilidade de o PSB lançar candidato próprio no Recife estava cada vez mais concreta. E foi o que aconteceu.

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Deixando de lado a aliança com o PT, os socialistas lançaram o então secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, candidato a prefeito da capital pernambucana, eleito do primeiro turno. Como Jarbas é anti-PT declarado, o parlamentar não queria apoiar a base do PSB, que teria como postulante um membro do PT.

A aliança com os socialistas também tinha como pano de fundo a candidatura a vereador do seu filho, Jarbas Vasconcelos Filho, o Jarbinhas. Dessa forma, o senador tinha como objetivo preparar um sólido terreno para apoiar o seu filho. No entanto, Jarbinhas não foi eleito.

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Se a candidatura própria do PMDB for pavimentada no estado, o principal prejudicado será o PSB de Eduardo Campos, que terá de enfrentar dois adversários de peso, aumentando o número de candidaturas e, em consequência, a chance de a disputa ir para o segundo turno.

Quem já ensaia a sua postulação ao governo do estado é o senador Armando Monteiro (PTB-PE), cujo partido tem uma relação cada vez mais estreita com o Partido dos Trabalhadores (leia mais aqui). No PT, o nome mais cotado para ser vice do parlamentar é o do deputado federal João Paulo, ex-prefeito do Recife.

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O outro oponente de peso ao PSB seria um do PMDB. Curiosamente, o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, já enviou uma carta à Direção Nacional da legenda dizendo por que o gestor deveria ser candidato ao governo estadual (leia mais aqui). Mas o chefe do Executivo petrolinense não goza de boas relações com Jarbas, que tem o deputado federal Raul Henry (PE) como o seu principal aliado dentro da legenda. Vale ressaltar que Henry é cotado para ser vice do candidato a ser indicado por Campos.

Além do senador Armando Monteiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) seria a principal beneficiada com uma candidatura própria do PMDB em Pernambuco, pois a chefe do Executivo federal teria dois palanques, para dar maior sustentação no estado à candidatura presidencial da petista, que tentará a reeleição.

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PMDB e o projeto presidencial

O lançamento de candidaturas próprias do PMDB tem como pano de fundo a preparação para uma postulação presidencial em 2018, A possibilidade de alçar um voo nacional daqui a quatro anos já foi confirmada, na semana passada, pelo vice-presidente nacional da legenda, Michel Temer.

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Entre as principais candidaturas estaduais do PMDB discutidas estão a do presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, ao Palácio dos Bandeirantes e a do vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.

O partido também almeja lançar candidato próprio no Pará, com Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PA). No Paraná, o senador Roberto Requião está entre os mais cotados para disputar o governo e, em Minas, estão no páreo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, o senador Clésio Andrade, e o empresário Josué Gomes, filho do ex-presidente da República José Alencar.

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