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Com aumento da demanda, os EUA querem barrar bêbados de pilotar drones

Em 2015, um drone que caiu nos jardins da Casa Branca e alimentou debate no Congresso dos EUA sobre a necessidade de regulamentar a pilotagem.

Com aumento da demanda, os EUA querem barrar bêbados de pilotar drones (Foto: Michaela Rehle / Reuters)
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(Reuters) - As vendas de drones nos Estados Unidos totalizaram pela primeira vez 1 bilhão de dólares em 2017, mas não brinde tão cedo se você estiver no Estado de Nova Jersey, onde os legisladores estão prestes a aprovar uma lei proibindo bêbados de pilotarem os dispositivos.

A Assembléia de Nova Jersey deve votar nos próximos dias um projeto de lei aprovado pelo Senado que impede a operação de drones por pessoas bêbadas ou drogadas, além de proibir voos dos artefatos não tripulados sobre prisões e na busca de animais selvagens.

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“É basicamente como voar um liquidificador”, disse John Sullivan, 41, de Nova York, diretor de fotografia aérea. Ele disse que se opõe à pilotagem sob o efeito do álcool, mas está preocupado com o excesso de regulamentação. “Se eu tivesse tomado alguma bebida, ficaria hesitante em voar mesmo”.

Em 2015, um drone que caiu nos jardins da Casa Branca e alimentou debate no Congresso dos EUA sobre a necessidade de regulamentar a pilotagem.

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O responsável pelo acidente foi um empregado da Agência Nacional de Inteligência Geoespacial que estava de folga e bêbado. Ele pilotava um “quadcopter” 60 cm por 60 cm da varanda do apartamento de um amigo e perdeu o controle sobre a área da Casa Branca, de acordo com o New York Times.

Novas estatísticas, que devem ser divulgadas na próxima semana, mostram que 3,1 milhões de drones foram vendidos nos EUA no ano passado, 28 por cento a mais que em 2016, disse Richard Kowalski, gerente da Consumer Technology Association.

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“Este foi o primeiro ano em que as receitas com drones atingiram 1 bilhão de dólares”, disse Kowalksi em um email.

Nova Jersey está entre pelo menos 38 Estados que consideram restrições aos dispositivos neste ano legislativo, disse Amanda Essex, especialista sênior em políticas para a Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais.

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“Como qualquer tecnologia, os drones têm a capacidade de ser usados para o bem, mas também oferecem novas oportunidades para pessoas fazerem o mal”, disse a legisladora Annette Quijano, de Nova Jersey. Ela apoia a legislação, que impõe uma punição de até seis meses de prisão e uma multa 1 mil dólares para quem pilotar um drone bêbado.

Por Barbara Goldberg

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