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Com Doria, mortes de ciclistas no trânsito aumentam em 75%

O prefeito tucano, que chegou a jogar flores de uma ciclista no chão, tem “descontinuado” as políticas de incentivo ao uso da bicicleta em São Paulo – marca da gestão Haddad – e, como efeito, a morte de ciclistas aumentou, de acordo com o Ciclocidade, em 75% apenas no primeiro semestre deste ano 

O prefeito tucano, que chegou a jogar flores de uma ciclista no chão, tem “descontinuado” as políticas de incentivo ao uso da bicicleta em São Paulo – marca da gestão Haddad – e, como efeito, a morte de ciclistas aumentou, de acordo com o Ciclocidade, em 75% apenas no primeiro semestre deste ano  (Foto: Leonardo Attuch)
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Da revista Fórum

Além dos acidentes causados pelo aumento da velocidade nas marginais, em São Paulo, aumentou também o número de ciclistas mortos no trânsito no primeiro semestre deste ano. Empenhado em “descontinuar” as políticas de trânsito e mobilidade do ex-prefeito Fernando Haddad, o tucano João Doria tem extinguido ciclovias e reduzido fiscalização, o que resultou em um número maior de acidentes.

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De acordo com um levantamento feito pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) com base nas estatísticas do Infosiga – Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, ligado ao governo do estado, o número de mortes em acidentes de trânsito envolvendo ciclistas aumentou 75% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 12 para 21.

Para Daniel Guth, presidente da associação, o aumento do número de mortes de ciclistas é fruto de uma série de elementos ligados à forma como a nova gestão lida com a mobilidade urbana.

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“O primeiro [elemento] é uma redução e o afrouxamento na fiscalização de condutores de automóveis e ônibus. A redução [do número] de multas, da fiscalização, tem impacto direto na segurança viária e, portanto, nos números que estamos vendo aí. O segundo elemento é a descontinuidade das políticas cicloviárias: falta de manutenção e de conexões e a não discussão sobre expansão cicloviária, [que] produzem também o resultado de mortes de ciclistas”, afirmou Guth à Agência Brasil. De acordo com o o presidente da Ciclocidade, no Plano de Metas do atual prefeito “não há nenhum centavo de recursos públicos para expansão cicloviária”.

O aumento da velocidade nas marginais é um outro aspecto, para o ciclista, que deve ser levado em consideração.

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“Isso reverbera para a cidade toda, não só pela importância dessas vias [marginais] para a cidade de São Paulo, mas também porque motoristas que circulam por elas, circulam na  cidade toda. [Isso] induz motoristas às altas velocidades, a um comportamento nocivo relativo à condução”, disse, citando ainda como exemplo o slogan da prefeitura: “Acelera, São Paulo”.

Em nota, a prefeitura informou que a secretaria municipal de Transportes iniciou um estudo de revisão das ciclovias para corrigir falhas e “aumentar a segurança de quem pedala pelas ruas da cidade”.

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João Doria, em um episódio recente, mostrou pouca empatia com os ciclistas ao atirar ao chão uma flor entregue por uma mulher “em homenagem aos mortos no trânsito”.

*Com informações da Agência Brasil 

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