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Com julgamento no TSE, manifestantes pedem diretas em Porto Alegre

Enquanto o TSE começava o julgamento que pode pedir a cassação da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, em Brasília, manifestantes enfrentaram a chuva, em Porto Alegre, para marcar posição na Esquina Democrática; em ato convocado pelo PSOL, Conlutas e sindicatos, um grupo de pessoas ocupou o ponto tradicional de protestos da Capital para reforçar: “Fora, Temer. Diretas já”; pesquisa Vox Populi, contratada pela CUT, apontou que 89% dos brasileiros querem eleição direta

Enquanto o TSE começava o julgamento que pode pedir a cassação da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, em Brasília, manifestantes enfrentaram a chuva, em Porto Alegre, para marcar posição na Esquina Democrática; em ato convocado pelo PSOL, Conlutas e sindicatos, um grupo de pessoas ocupou o ponto tradicional de protestos da Capital para reforçar: “Fora, Temer. Diretas já”; pesquisa Vox Populi, contratada pela CUT, apontou que 89% dos brasileiros querem eleição direta (Foto: Leonardo Lucena)
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Fernanda Canofre, Sul 21 - Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começava o julgamento que pode pedir a cassação da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, em Brasília, manifestantes enfrentaram a chuva, em Porto Alegre, para marcar posição na Esquina Democrática. Em ato convocado pelo PSOL, Conlutas e sindicatos, um grupo de pessoas ocupou o ponto tradicional de protestos da Capital para reforçar: “Fora, Temer. Diretas já”.

“Nós estamos hoje exigindo que, se valeu para a presidenta Dilma, para a cassação do mandato dela, o mesmo argumento tem que valer para o agora presidente Temer. Não se pode ter dois pesos e duas medidas para a mesma matéria. Se no final desse julgamento o TSE mantiver Temer, está consumado o golpe, inclusive com aval do Tribunal Superior Eleitoral”, afirma o secretário do Sindijus (Sindicato dos Servidores do Judiciário Estadual), Davi Pio. “Seria uma contradição absurda termos um tribunal máximo para julgar os crimes eleitorais, cassar uma presidente por um motivo e manter seu vice, que cometeu exatamente o mesmo crime”.

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Os manifestantes cantavam músicas como “ai, ai/se empurrar, o Temer cai” e “somos o povo/e o Michel Temer/nós vamos derrubar”, enquanto cartazes pediam a saída do peemedebista do Palácio do Planalto, reforçando a necessidade de eleições diretas para escolher seu sucessor. Os parlamentares do PSOL presentes no ato, por exemplo, criticaram a saída das eleições indiretas – ou seja, o Congresso escolhendo o próximo presidente – que vem sendo cogitada por vários partidos.

“Não basta só tirar o Temer. É preciso tirar o Temer e chamar o povo a participar de eleições diretas e gerais, para acabar com esse Congresso, que um terço é investigado pela Lava Jato e também para que o debate seja feito”, disse a vereadora Fernanda Melchionna, líder da oposição na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.

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“Queremos julgamento do TSE pela cassação. O segundo momento é a eleição direta, porque não queremos a eleição congressual, não queremos a indireta. Não queremos a articulação da burguesia, mandando e desmandando sempre através dos mesmos”, afirmou o deputado estadual Pedro Ruas. Ele ainda citou nominalmente o repúdio a nomes que vêm sendo cogitados como opções de conciliação como Nelson Jobim e Henrique Meirelles – o primeiro ministro de governos do PT e PSDB, o segundo, presidente do Banco Central no governo Lula e atual ministro da Fazenda de Temer – e descartou apoio a uma candidatura de Lula.

O ato desta terça também serviu como um “aquecimento” de agenda. No próximo domingo (11), Porto Alegre terá sua própria versão dos atos show pedindo por Diretas, Já, ao modelo do que aconteceu no Rio de Janeiro e São Paulo. As centrais sindicais também reforçaram aviso pedindo adesão para a Greve Geral do próximo dia 30.

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“Com grandes marchas nas ruas das capitais de todo o país. Esse é o caminho mais eficaz para derrubar o governo. Nós apoiamos e promovemos atos shows, como ocorreu no Rio de Janeiro, com os artistas em Copacabana. O caminho mais eficaz é esse que nós apostamos, o caminho das grandes passeatas”, afirmou o vereador Roberto Robaina (PSOL).

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