Com pauta extensa, sindicatos e movimentos sociais protestam na 5ª
Concentração para início do protesto está marcada para as 14 horas, na Praça Fausto Cardoso; percurso da caminhada ainda não está definido; em Sergipe, dez rodovias serão fechadas em forma de protesto; "movimentos sociais e centrais sindicais estarão se unindo à população de um modo geral e à juventude que está reivindicando várias pautas nas ruas da cidade", afirma presidente da CUT
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Sergipe 247 – Negociações salariais, revogação do aumento da tarifa do transporte público, extinção das organizações sociais e das fundações estatais de direito privado nas administrações, fim do fator previdenciário e reforma agrária são alguns dos temas da paralisação geral dos trabalhadores prevista para ocorrer em todo o país na próxima quinta-feira (11).
Em Sergipe, a mobilização envolve a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conlutas/CSP, Força Sindical, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Federações das Entidades Comunitárias do Estado, dos Trabalhadores na Agricultura (Fetase) e dos Trabalhadores do Comércio, Sindicatos dos Enfermeiros, Odontólogos, Bancários, Fisioterapeutas, Gráficos e Assistentes Sociais, e Movimento Não Pago.
A concentração para início do protesto está marcada para as 14 horas, na Praça Fausto Cardoso. O percurso da caminhada ainda não está definido. Em Sergipe, segundo o representante do MST, Esmeraldo Leal, dez rodovias serão fechadas em forma de protesto.
Segundo Edival Góes, presidente da CTB/SE, a proposta aprovada pelas centrais sindicais e entidades do movimento popular prevê a suspensão das atividades no período da manhã e, à tarde, concentração de todos na Praça Fausto Cardoso para participar da manifestação. “Esse ato é de fundamental importância para a classe trabalhadora. Há anos, tentamos negociar nossa pauta de reivindicações com o Governo Federal e, praticamente, não houve avanços”, ressalta.
Constam da pauta, reivindicações aprovadas na Conferência Nacional dos Trabalhadores (Conclat/2010), a exemplo do fim do fator previdenciário; a aplicação de 10% do PIB para a Saúde e 10% para a Educação; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; a valorização das aposentadorias; transporte público e de qualidade e reforma agrária.
Mas os trabalhadores e os movimentos sociais defendem, também, a reforma política e urbana, democratização dos meios de comunicação, e o arquivamento do Projeto de Lei 4330 que terceiriza as atividades fins das empresas estatais e do serviço público. Outras reivindicações específicas de cada setor serão incorporadas à pauta geral durante o ato público.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: