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Com salários parcelados, policiais civis denunciam pressão por metas

Policiais civis gaúchos denunciam que, enquanto seguem recebendo salários em parcelas, veem aumentar a pressão por parte do Governo do Estado por resultados numéricos; os agentes estão insatisfeitos com o programa Qualificar, que eles apelidaram de “Quantificar”, através do qual os gestores impõem a exigência de aumento na produção

Policiais civis gaúchos denunciam que, enquanto seguem recebendo salários em parcelas, veem aumentar a pressão por parte do Governo do Estado por resultados numéricos; os agentes estão insatisfeitos com o programa Qualificar, que eles apelidaram de “Quantificar”, através do qual os gestores impõem a exigência de aumento na produção (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - Policiais civis gaúchos denunciam que, enquanto seguem recebendo salários em parcelas, veem aumentar a pressão por parte do Governo do Estado por resultados numéricos. Os agentes estão insatisfeitos com o programa Qualificar, que eles apelidaram de “Quantificar”, através do qual os gestores impõem a exigência de aumento na produção.

“Nós não somos contra os policiais serem cobrados no trabalho, mas nas circunstâncias atuais, onde há um parcelamento de salários, falta de promoções, a negativa do governo em relação à nossa aposentadoria e sem falar no sucateamento da segurança pública no Estado, essas metas são difíceis de serem cumpridas”, argumenta o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz.

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Ortiz critica o programa de metas, dizendo que “parece uma gincana”, e acusa o Governo Sartori de usar o trabalho da Polícia Civil para se promover. “A única coisa que tem a oferecer à sociedade é o trabalho dos policiais. A pressão é muito grande e os policiais se sentem desprestigiados”, aponta.

“Nossa única arma é o nosso trabalho. Temos que nos mobilizar agora e mostrar que a verdadeira qualificação da polícia é o respeito aos policiais, com salários em dia, promoções e direito a uma aposentadoria digna”, defende Ortiz. Ele explica que na próxima quinta-feira, 17 de agosto, às 14h, o Sindicato terá uma reunião com a Casa Civil do governo estadual, momento no qual os policiais estão sendo chamados para uma mobilização em frente ao Palácio Piratini.

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O presidente do Ugeirm diz que caso seja confirmada a “ameaça” do governo de acúmulo das folhas de pagamento “teremos uma verdadeira rebelião na Polícia Civil”. “Não vamos aceitar mais esse parcelamento de salário brutal que esta sendo executado contra os policiais”, diz.

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