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Comércio varejista baiano cresceu 1,5% em junho

Após 29 meses consecutivos registrando queda nas vendas, o volume de negócios do comércio varejista baiano no mês de junho cresceu; a taxa foi de 1,5% na comparação com igual mês do ano de 2016; no varejo nacional as vendas cresceram em 3,0%, em relação à mesma base de comparação; na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação positiva de 2,3%; os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia

Após 29 meses consecutivos registrando queda nas vendas, o volume de negócios do comércio varejista baiano no mês de junho cresceu; a taxa foi de 1,5% na comparação com igual mês do ano de 2016; no varejo nacional as vendas cresceram em 3,0%, em relação à mesma base de comparação; na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação positiva de 2,3%; os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - Após 29 meses consecutivos registrando queda nas vendas, o volume de negócios do comércio varejista baiano no mês de junho cresceu. A taxa foi de 1,5% na comparação com igual mês do ano de 2016. No varejo nacional as vendas cresceram em 3,0%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano registrou variação positiva de 2,3%. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Apesar da conjuntura adversa da atividade econômica ainda continuar influenciando o comportamento do setor, o comércio varejista interrompe uma trajetória de queda. Na Bahia, o segmento de Móveis e eletrodomésticos ditou fortemente o ritmo de crescimento.

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Segundo análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, esse comportamento se deve a uma combinação de fatores como base de comparação baixa, e redução da taxa de juros, além de redução de 12,9% no custo médio nas operações de crédito às famílias, crescimento na massa de rendimentos reais habitualmente recebidos: de -4,9% 2° trimestre de 2016 para 2,3% no 2º trimestre de 2017 e em junho IPCA registrar a variação de 3,0% em 12 meses, menor variação da série histórica.

Outro aspecto a ser ressaltado é a liberação no mês de junho do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda, que na Bahia foi expressiva, associado à lei que permitiu o saque dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Análise de desempenho do varejo por ramo de atividade

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a junho de 2016, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento positivo.

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Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Livros, jornais, revistas e papelaria (44,9%), Móveis e eletrodomésticos (30,4%); Tecidos, vestuário e calçados (9,2%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,1%); Combustíveis e lubrificantes (4,8%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (2,5%). Os segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registraram variações negativas de 12,3% e 4,5%, respectivamente. No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação positiva o subgrupo de móveis e eletrodomésticos com taxas de 13,4% e 36,4%, respectivamente, enquanto Hipermercados e supermercados continua apresentou queda de 12,3%.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento positivo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Móveis e eletrodomésticos, Tecidos, vestuário e calçados; Combustíveis e lubrificantes e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,1%).

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Em junho, o comportamento de Móveis e eletrodomésticos foi determinante para a queda nas vendas do setor decorrentes da redução no custo médio do crédito às famílias, influência da base fraca de comparação e menor variação de preços. Já o segmento de Tecidos, vestuário e calçados foi o segundo a exercer maior influência para o setor, em razão das comemorações das datas festivas de junho, verificadas principalmente no Nordeste.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, o terceiro maior peso para o crescimento verificado nas vendas. Esse comportamento é atribuído à redução de preços de combustíveis abaixo do índice geral de inflação, influenciando a intensificação das viagens para o interior dado às comemorações das festas juninas. Segundo o IBGE, em jun/17 a variação dos preços em 12 meses do segmento Combustíveis foi de -3,1%, abaixo da média geral de preços (3,0%), medido pelo IPCA.

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Outro segmento a contribuir para o crescimento nas vendas no mês de junho foi Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Esse desempenho foi estimulado, de acordo com o IBGE, em grande parte pela expansão das vendas online, e também reflete o aumento da renda real, além do que as lojas de departamentos costumarem a intensificar as vendas de produtos típicos das comemorações juninas.

Contrapondo o comportamento registrado por esses segmentos, tem-se o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que exerceu maior contribuição negativa nesse mês. Segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas, essa atividade vem registrando quedas consecutivas nas vendas desde maio de 2015. Muito provavelmente, esse comportamento ainda se deve ao elevado desemprego.

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Comportamento do comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em junho, crescimento nas vendas de 2,5%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 6,2%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou acréscimo nas vendas (4,0%) em relação a igual mês do ano anterior. Apresentando um recuo de 3,9% nas vendas do segmento nos últimos meses. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de junho foram positivas em 4,7%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016. O resultado desse mês para ambos segmentos reflete a melhora das expectativas do consumidor com relação à situação financeira das famílias, dado a inflação mais baixa e juros em queda.

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