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Comissão do impeachment tem oito baianos

Dos 65 deputados titulares que compõem a comissão que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, oito são baianos: Lúcio Vieira Lima (PMDB), Benito Gama (PTB), Elmar Nascimento (DEM), João Carlos Bacelar (PTN), José Rocha (PR), Paulo Magalhães (PSD), Jutahy Júnior (PSDB) e Bebeto (PSB); quatro deles já se manifestaram abertamente favoráveis ao impedimento da presidente: Lúcio, Benito, Elmar e Jutahy; Bebeto ainda não se pronunciou, mas seu partido anunciou no início deste mês migração para a oposição, alegando que não acreditava mais na recuperação do governo

Dos 65 deputados titulares que compõem a comissão que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, oito são baianos: Lúcio Vieira Lima (PMDB), Benito Gama (PTB), Elmar Nascimento (DEM), João Carlos Bacelar (PTN), José Rocha (PR), Paulo Magalhães (PSD), Jutahy Júnior (PSDB) e Bebeto (PSB); quatro deles já se manifestaram abertamente favoráveis ao impedimento da presidente: Lúcio, Benito, Elmar e Jutahy; Bebeto ainda não se pronunciou, mas seu partido anunciou no início deste mês migração para a oposição, alegando que não acreditava mais na recuperação do governo (Foto: Romulo Faro)
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Tribuna da Bahia - A Câmara dos Deputados aprovou ontem (17) a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 433 votos favoráveis e um contrário à chapa. O voto contrário foi do deputado federal José Airton (PT). Dos 65 parlamentares titulares do colegiado, oito são baianos: Lúcio Vieira Lima (PMDB), Benito Gama (PTB), Elmar Nascimento (DEM), João Carlos Bacelar (PTN), José Rocha (PR), Paulo Magalhães (PSD), Jutahy Júnior (PSDB) e Bebeto (PSB). A distribuição das vagas foi definida de acordo com o tamanho dos partidos na Câmara.

Dos baianos, quatro parlamentares já se manifestaram abertamente favoráveis ao impedimento da presidente: Lúcio Vieira Lima, Benito Gama, Elmar Nascimento e Jutahy Júnior. O deputado Bebeto ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas o seu partido anunciou no início deste mês migração para a oposição, alegando que não acreditava mais na recuperação do governo.

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Outros cinco deputados da Bahia estarão como suplentes na comissão: Fernando Torres (PSD), João Carlos Bacelar (PR), Valmir Assunção (PT), Erivelton Santana (PSC) e Irmão Lázaro (PSC).

Depois da votação, o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), afirmou que espera agilidade "total" da comissão. O peemedebista lembrou que o ritmo do trabalho depende de prazos regimentais.

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"Depende do prazo em que vier a resposta da senhora presidente ao processo. Ela tem dez sessões para responder. Se responder rápido, será rápido. Se ela levar as dez sessões, vai levar mais tempo. A comissão é apenas um estágio, quem vai decidir, no fim, é o plenário, que vai decidir soberanamente", pontuou.

A criação da comissão ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por maioria, embargos apresentados por Cunha contra o julgamento do tribunal sobre rito de impeachment.

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A eleição dos integrantes da comissão do impeachment é uma exigência do regimento. Na primeira votação para o colegiado, ocorrida em dezembro do ano passado, participaram da disputa uma chapa oficial formada pela indicação dos líderes partidários e uma chapa alternativa, de defensores do impeachment de Dilma.

A chapa avulsa acabou derrotando a oficial, mas essa eleição foi anulada pelo Supremo, que entendeu que só poderiam compor a comissão do impeachment deputados indicados diretamente pelo líder partidário.

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Assim, só houve uma chapa na eleição e, em busca de acordo, os líderes partidários com divergências nas bancadas buscaram fazer indicações que representassem tanto o grupo contra quanto pró-Dilma.

Discussão do impedimento provoca bate-boca

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A sessão para eleger o colegiado foi marcada por clima tenso. Houve muito bate-boca e empurra-empurra entre os deputados da base e da oposição.

Com bandeiras do Brasil e usando faixas no pescoço nas cores verde-amarelo, oposicionistas seguravam cartazes vermelhos com as palavras "Impeachment Já". Aliados do Palácio do Planalto revidavam gritando: "Golpistas".

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O líder do PT, o deputado federal baiano Afonso Florence, acusou a oposição de adotar uma "postura fascista" com o apoio de setores da imprensa. "Estão jogando o Brasil na truculência e na convulsão social. Dizem agora que tem na presidência um sem voto, mas foram eles que perderam a eleição", afirmou Florence, no plenário.

O líder do PSDB, o deputado Antonio Imbassahy, não gostou nada da declaração do conterrâneo. O tucano reagiu e disse que os partidos oposicionistas atendem a uma vontade "da maioria esmagadora do povo brasileiro".

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